Costumávamos Conversar

A cor da sua voz imerso no ar
Sinto-lhe longe quando perto está
Não sei se o tempo deixará outra vez
Quantas faces pode o coração manter?
Eu só enxergo até onde os olhos podem ver

Enquanto lhe tive em braços
Em meio do campo, espaço
Não havia notado
O quão delicado era seu mundo inteiro
Quando lembro dos seus lábios
Succubus, puro posfácio me fez ver
O quanto fui otário depois de perder

Desculpa, palavras que a alma soluça
Chora igual fosse a última vez que fosse te ver
Desculpa, às vezes minha mente confusa
Deseja o impossível de ter
A dose última de você

Me lembro de quando você se abriu comigo
Aquilo foi lindo igual seu sorriso
E eu tenho noção de que não sou perfeito
Mas se me der tempo, eu consigo
Eu corrijo!

Escuta, às vezes minh'alma balbuça
Palavras, tipo ajuda
Como cartas que não pôde ler
Me desculpa, nem mesmo as palavras juntas
Conseguem te descrever
O inverbalizável que é você

Se ferir seu corpo
O sangue fluirá rapidamente seguido por ímpetos de dor
Mas com o passar do tempo, a dor finalmente desaparecerá
Com a ajuda da medicina, pode passar ainda mais rápido
O que é mais perigoso é o ferimento no coração
Porque não existe nada mais difícil de curar

Ferimento no coração?
Ferimentos no coração são diferentes de ferimentos na carne
Ao contrário de um ferimento no corpo
Não há remédio para um coração ferido
E as vezes ele nunca sara (sara, sara, sara, sara ...)

Quem vai te esperar?
Quando demorar
Pra poder mostrar
O caminho de casa?
Quem vai te esperar?
Quando demorar
Pra poder mostrar
O caminho de casa?

(Sem você eu não posso ser)
(Caminho de casa)
(Sem você eu não posso ser)
(Caminho de casa)



Credits
Writer(s): Yan Porto Pontes
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