O Tempo

"Tique-taqueia" o compasso,
sinuelando o passo-a-passo, num reponte sem fastio...
Vai passando – tranco manso – sem pressa e nem descanso...
leva o viço... deixa o brio!

Vai modulando – a seu jeito –
contando um tanto perfeito entre um antes e um após...
Nos recebe a inocência,
nos devolve a aparência que vimos lá nos avós!
Nos devolve a aparência que vimos lá nos avós!
O tempo não tem sentido se passar despercebido sem deixar ensinamento.
Remédio que tudo cura,
nos caleja, amadura, assombrando o sofrimento!
O tempo não tem sentido se passar despercebido sem deixar ensinamento.
Remédio que tudo cura,
nos caleja, amadura, assombrando o sofrimento!

Na juventude de outrora quis que o tempo sem demora
me desse sabedoria
Hoje me faço a promessa de aceitá-lo sem pressa
– pouco a pouco, dia a dia

Pois ele é a própria vida...
Uma paixão correspondida do começo até o fim!...
Que passe o tempo ao seu tempo,
mas num compasso mais lento se esquecendo de mim!
Mas num compasso mais lento se esquecendo de mim!
O tempo – sempre fugaz –
às vezes leva... às vezes traz, rumando sempre para frente!
É mestre que nos ensina...
Ele vai... a vida fina, findando o ciclo da gente!
O tempo – sempre fugaz –
às vezes leva... às vezes traz, rumando sempre para frente!
É mestre que nos ensina...
Ele vai... a vida fina findando o ciclo da gente!

"Tique-taqueia" o compasso,
sinuelando o passo-a-passo, num reponte sem fastio...



Credits
Writer(s): Diego Augusto Muller, Severino Rudes Moreira, Fabio Soares, Uiliam Michelon
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