Alma de Favela
Eu sou alma de favela, nego, desde que eu nasci
Eu cresci, tô aí firme e forte
A caminhada é pique Mambo's King
Eu me jogo ali no ringue
Que eu te mostro a verdades, eles omitem
Eu sou mais que multidão, que cadeia
Mais uma princesa, uma sereia
Indo na visita em Teixeira
Numa sexta-feira, a lua cheia
Esconde a verdade por trás de teia
De uma trama de um sujeito cujo o nome
Ainda é desconhecido
Ele parece com um gringo
Tem naipe de latino
Roupa esporte fino, é nós
Tenta a sorte, meu bonde é feroz
Mais um filho seu se foi
Mais um verdadeiro em foice
Sou mais um louco, louco
Mais uma mãe que chora
Para chegar até a paz, primeiro é preciso passar pela guerra
Mas joga na ponta do lápis tudo que nós perde e quanto nós enterra
Vem, te mostro onde a esperança termina
E é coincidência ser bem próxima de onde o ódio começa, hein?
Na frase: Ele é mimizento, eu sou sujeito
Já que lá vem a polícia e eu ainda sou o maior suspeito
Mas quando eu falo, cês nem liga mesmo
Prefere ouvir brancos falando sobre como é que é difícil ser preto
Máscaras caem, quantos mais caras mais caem
Vai, me diz por quem você põe a mão no fogo
Daqui alguns meses, estarei com mais dinheiro do que amigos
Ao redor, graças a esse maldito jogo
Os traços dela chamam mais atenção que traçante
Cruzando o céu de madrugada e aí cê pensa é que eu
Vou gravar um rap, a meta é fazer cash
Pra viajar esse mundo grande com a minha pequena
Olhe por mim, senhor
Enquanto eu olho a ladeira
Vida fria onde os fracos não têm vez
Não é dia de brincar de viver (alma de favela)
Olhe por mim, senhor
Enquanto eu olho a ladeira
Vida fria onde os fracos não têm vez
Não é dia de brincar de viver (alma de favela)
Original favela, marginal de alma eterna
Vida passa e cê nem vê, viver não é igual na novela
Eu vi merda aquela vez pra nem querer me envolver mais nisso
É necessário andar de peça já que o mundo é meu inimigo
Cada esquina nós se esquiva do destino
Destilo o veneno da vida, vivendo como quer
Eles 'tão me vendo bem, agora eu vendo sonho
De quem quer estar bem de vida
Sem ter que perder pros vermes
Faça o certo ou passa dessa pra melhor
Da ZS até a ZO
O fundamento é um só, fé
Quero poder andar tranquilo na favela onde eu nasci
Brinda um novo dia porque nós seguiu na vida
Morteiro na mão, estouro no ar
Avisando que a polícia a qualquer hora vai chegar
Quando é seis da manhã, as luzes da favela apaga
Quem for da boca fica, quem não for da boca rala
Chuva de bala, silêncio que precede o esporro
Rajada de AK no alto do morro
Bota a cara, tenta a sorte que o azar é certo
Esquivando de projéteis na selva de concreto
Armamento russo, droga colombiana
Guerrilha carioca, selva urbana
Feio e esperto, com a cara de mau
Sociedade me criou mais um marginal
Na terra onde chacina é rotina
Milhões de favelados na fila da guilhotina
Na terra onde chacina é rotina
Milhões de favelados na fila da guilhotina
Olhe por mim, senhor
Enquanto eu olho a ladeira
Vida fria onde os fracos não têm vez
Não é dia de brincar de viver (alma de favela)
Olhe por mim, senhor
Enquanto eu olho a ladeira
Vida fria onde os fracos não têm vez
Não é dia de brincar de viver (alma de favela)
Eu cresci, tô aí firme e forte
A caminhada é pique Mambo's King
Eu me jogo ali no ringue
Que eu te mostro a verdades, eles omitem
Eu sou mais que multidão, que cadeia
Mais uma princesa, uma sereia
Indo na visita em Teixeira
Numa sexta-feira, a lua cheia
Esconde a verdade por trás de teia
De uma trama de um sujeito cujo o nome
Ainda é desconhecido
Ele parece com um gringo
Tem naipe de latino
Roupa esporte fino, é nós
Tenta a sorte, meu bonde é feroz
Mais um filho seu se foi
Mais um verdadeiro em foice
Sou mais um louco, louco
Mais uma mãe que chora
Para chegar até a paz, primeiro é preciso passar pela guerra
Mas joga na ponta do lápis tudo que nós perde e quanto nós enterra
Vem, te mostro onde a esperança termina
E é coincidência ser bem próxima de onde o ódio começa, hein?
Na frase: Ele é mimizento, eu sou sujeito
Já que lá vem a polícia e eu ainda sou o maior suspeito
Mas quando eu falo, cês nem liga mesmo
Prefere ouvir brancos falando sobre como é que é difícil ser preto
Máscaras caem, quantos mais caras mais caem
Vai, me diz por quem você põe a mão no fogo
Daqui alguns meses, estarei com mais dinheiro do que amigos
Ao redor, graças a esse maldito jogo
Os traços dela chamam mais atenção que traçante
Cruzando o céu de madrugada e aí cê pensa é que eu
Vou gravar um rap, a meta é fazer cash
Pra viajar esse mundo grande com a minha pequena
Olhe por mim, senhor
Enquanto eu olho a ladeira
Vida fria onde os fracos não têm vez
Não é dia de brincar de viver (alma de favela)
Olhe por mim, senhor
Enquanto eu olho a ladeira
Vida fria onde os fracos não têm vez
Não é dia de brincar de viver (alma de favela)
Original favela, marginal de alma eterna
Vida passa e cê nem vê, viver não é igual na novela
Eu vi merda aquela vez pra nem querer me envolver mais nisso
É necessário andar de peça já que o mundo é meu inimigo
Cada esquina nós se esquiva do destino
Destilo o veneno da vida, vivendo como quer
Eles 'tão me vendo bem, agora eu vendo sonho
De quem quer estar bem de vida
Sem ter que perder pros vermes
Faça o certo ou passa dessa pra melhor
Da ZS até a ZO
O fundamento é um só, fé
Quero poder andar tranquilo na favela onde eu nasci
Brinda um novo dia porque nós seguiu na vida
Morteiro na mão, estouro no ar
Avisando que a polícia a qualquer hora vai chegar
Quando é seis da manhã, as luzes da favela apaga
Quem for da boca fica, quem não for da boca rala
Chuva de bala, silêncio que precede o esporro
Rajada de AK no alto do morro
Bota a cara, tenta a sorte que o azar é certo
Esquivando de projéteis na selva de concreto
Armamento russo, droga colombiana
Guerrilha carioca, selva urbana
Feio e esperto, com a cara de mau
Sociedade me criou mais um marginal
Na terra onde chacina é rotina
Milhões de favelados na fila da guilhotina
Na terra onde chacina é rotina
Milhões de favelados na fila da guilhotina
Olhe por mim, senhor
Enquanto eu olho a ladeira
Vida fria onde os fracos não têm vez
Não é dia de brincar de viver (alma de favela)
Olhe por mim, senhor
Enquanto eu olho a ladeira
Vida fria onde os fracos não têm vez
Não é dia de brincar de viver (alma de favela)
Credits
Writer(s): Pablo Da Cruz Martins, Pedro Paulo Dias Ramalho, Rafael Aparecido Moreira Lopes, Black, Rafael Grego Peixoto Fortuna Domingos, Victor Hugo Freitas Da Silva, Malive
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