Esú
Ah!
Facção Carinhosa, êh êh
Sinto que os deuses tem medo de mim, medo de mim
Metade homem, metade Deus e os dois sentem medo de mim
Sinto que o mundo tem medo de mim, medo de mim
Metade homem, metade Deus e os dois sentem medo de mim
Sinto que o mundo tem medo de mim
Medo de mim, medo de mim
Metade homem, metade Deus
E os dois sentem medo de mim
Medo de mim, medo de mim
Medo de mim, medo de mim
Medo de mim, medo de mim, ha!
Componho pra não me decompor
Poeta maldito perito na arte de Arthur Rimbaud
Garçom, traz outra dose, por favor
Que eu tô entre o Machado de Assis e o de Xangô
Soneto de boêmia, poesia, melancolia
Eu sou do tempo onde poetas ainda faziam poesia
Saravá!
O canto de Ossanha vem me matando
E quem canta os males espanta
Não tá mais adiantando
Aqui, se escuta o batuque do trovão
Thor e seu martelo, Jorge e o seu dragão
Ciranda do céu, rave de tambor
Os deuses queriam chorar por amor
Aqui, se escuta o batuque do trovão
Thor e seu martelo, Jorge e o seu dragão
Ciranda do céu, rave de tambor
Os deuses queriam chorar por amor
Vou mostrando como sou
E vou sendo como posso
Jogando meu corpo no mundo
Vou mostrando como sou
E vou sendo como posso
Jogando meu corpo no mundo
Sinto que os deuses tem medo de mim, medo de mim
Metade homem, metade Deus e os dois sentem medo de mim
Sinto que o mundo tem medo de mim, medo de mim
Metade homem, metade Deus e os dois sentem medo de mim
Sinto que o mundo tem medo de mim
Medo de mim, medo de mim
Metade homem, metade Deus
E os dois sentem medo de mim
Medo de mim, medo de mim
Medo de mim, medo de mim
Medo de mim, medo de mim, ha!
Os deuses são poetas vadios
Cochilam na ilha da linha do traço
Sua caneta no cio, tem um toque macio
Se encurvam na estrutura da cura do abraço
Já eu sou poesia, tabaco e vinho
Dionísio e Baco, sozinho no mesmo espaço
Hórus fora do ninho, abro o seu caminho
Eu sou o canto do mundo
E nesse canto do mundo eu me refaço
Dance com as musas entre os bosques e vinhedas
Nesse sertão veredas o sentir é um mar profundo
Nele me afundo até o fundo
Insatisfeito com o tamanho do mundo
Por isso o papel ficou pequeno
Escrevo em paredes, em corpos e na plebe
Na pele na linha tênue da epiderme
Da alma calma das linhas curvas das coxas de Vênus
Ao menos meu destino não está em um astro
Casto, basta, basto
Astrólogos, diálogos diversos, imerso no teor complexo
Que nos consome, a dor some
Ao ver que os deuses tem inveja dos homens
O mundo é fruto da nossa imaginação
Será que somos deuses ou a sua criação?
O mundo é fruto da nossa imaginação
Será que somos deuses ou sua criação?
Sua criação, sua criação
Nós somos deuses ou sua criação?
Sua criação, sua criação
Nós somos deuses ou a sua criação? Ah
Facção Carinhosa, êh êh
Sinto que os deuses tem medo de mim, medo de mim
Metade homem, metade Deus e os dois sentem medo de mim
Sinto que o mundo tem medo de mim, medo de mim
Metade homem, metade Deus e os dois sentem medo de mim
Sinto que o mundo tem medo de mim
Medo de mim, medo de mim
Metade homem, metade Deus
E os dois sentem medo de mim
Medo de mim, medo de mim
Medo de mim, medo de mim
Medo de mim, medo de mim, ha!
Componho pra não me decompor
Poeta maldito perito na arte de Arthur Rimbaud
Garçom, traz outra dose, por favor
Que eu tô entre o Machado de Assis e o de Xangô
Soneto de boêmia, poesia, melancolia
Eu sou do tempo onde poetas ainda faziam poesia
Saravá!
O canto de Ossanha vem me matando
E quem canta os males espanta
Não tá mais adiantando
Aqui, se escuta o batuque do trovão
Thor e seu martelo, Jorge e o seu dragão
Ciranda do céu, rave de tambor
Os deuses queriam chorar por amor
Aqui, se escuta o batuque do trovão
Thor e seu martelo, Jorge e o seu dragão
Ciranda do céu, rave de tambor
Os deuses queriam chorar por amor
Vou mostrando como sou
E vou sendo como posso
Jogando meu corpo no mundo
Vou mostrando como sou
E vou sendo como posso
Jogando meu corpo no mundo
Sinto que os deuses tem medo de mim, medo de mim
Metade homem, metade Deus e os dois sentem medo de mim
Sinto que o mundo tem medo de mim, medo de mim
Metade homem, metade Deus e os dois sentem medo de mim
Sinto que o mundo tem medo de mim
Medo de mim, medo de mim
Metade homem, metade Deus
E os dois sentem medo de mim
Medo de mim, medo de mim
Medo de mim, medo de mim
Medo de mim, medo de mim, ha!
Os deuses são poetas vadios
Cochilam na ilha da linha do traço
Sua caneta no cio, tem um toque macio
Se encurvam na estrutura da cura do abraço
Já eu sou poesia, tabaco e vinho
Dionísio e Baco, sozinho no mesmo espaço
Hórus fora do ninho, abro o seu caminho
Eu sou o canto do mundo
E nesse canto do mundo eu me refaço
Dance com as musas entre os bosques e vinhedas
Nesse sertão veredas o sentir é um mar profundo
Nele me afundo até o fundo
Insatisfeito com o tamanho do mundo
Por isso o papel ficou pequeno
Escrevo em paredes, em corpos e na plebe
Na pele na linha tênue da epiderme
Da alma calma das linhas curvas das coxas de Vênus
Ao menos meu destino não está em um astro
Casto, basta, basto
Astrólogos, diálogos diversos, imerso no teor complexo
Que nos consome, a dor some
Ao ver que os deuses tem inveja dos homens
O mundo é fruto da nossa imaginação
Será que somos deuses ou a sua criação?
O mundo é fruto da nossa imaginação
Será que somos deuses ou sua criação?
Sua criação, sua criação
Nós somos deuses ou sua criação?
Sua criação, sua criação
Nós somos deuses ou a sua criação? Ah
Credits
Writer(s): Diogo Alvaro Ferreira Moncorvo
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