Capitães de Areia

Antigamente não existia forró
Não existia som pro pessoal dançar
Hoje, agora, tudo é som
Antigamente era som zabumba
A outra tradição que tinha era concertina nos casamentos
Violão, tocador de viola, era isso que existia

Somos homens e mulheres livres
Somos homens e mulheres livres
Somos homens e mulheres livres
Somos homens e mulheres livres

Somos homens e mulheres livres
Somos homens e mulheres livres
Ouve os homens e mulheres livres
Ouve os homens e mulheres livres

Carrego comigo coragem de erê
Carrego comigo coragem de erê
Carrego comigo coragem de erê
Carrego comigo coragem de erê

Carrego comigo coragem, dinheiro e bala
Palavras de Pedro Bala, palavras de Pedro Bala
Carrego comigo coragem, dinheiro e bala
Palavras de Pedro Bala, palavras de Pedro Bala

Carrego comigo coragem, dinheiro e bala
Palavras de Pedro Bala, palavras de Pedro Bala
Carrego comigo coragem, dinheiro e bala
Dinheiro e bala

Macu-Macu-Macu-Macu-Macunaíma
Macu-Macu-Macu-Macu-Macunaíma

Vi os prédios subindo, a mata acabando
Aproveitei e arranhei o céu
Aproveitei e arranhei o céu

Vi minha raça sumindo, vocês nos matando
Aproveitei e levei todos pro céu
Aproveitei e levei todos pro céu

Somos homens e mulheres livres
Somos homens e mulheres livres
Ouve os homens e mulheres livres
Ouve os homens e mulheres livres

Somos homens e mulheres livres
Somos homens e mulheres livres
Somos homens e mulheres livres
Livres!

As vozes dos bêbados, risadas, gritos
Garrafa quebrando, as droga, os conflito
As luzes da cidade, batuque, tiro
Gemidos, briga, é um caos tão bonito

As vozes dos bêbados, risadas, gritos
Garrafa quebrando, as droga, os conflito
As luzes da cidade, batuque, tiro
Gemidos, briga é um caos tão bonito

Eu tô brindando e assistindo
Um homofóbico xenófobo apanhando de um gay nordestino
Eu tô rindo
Vendo uma mãe solteira espancando o PM que matou seu filho

Me olho no espelho, vejo caos sorrindo
O karma sorrindo
Eu nasci no dia que viram a raiva parindo
Eu nasci no dia que viram a raiva parindo

Onde cidadãos de bem queimam terreiros
Espancam mulheres, odeiam os pretos
Odeiam o gueto, matam por dinheiro
Eu sou caos, eu sou vilão

Onde cidadãos de bem queimam terreiros
Espancam mulheres e odeiam os pretos
Odeiam o gueto, matam por dinheiro
Eu sou caos, eu sou vilão

Somos homens e mulheres livres
Somos homens e mulheres livres



Credits
Writer(s): Diogo Alvaro Ferreira Moncorvo
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