Rio Doce

Não tem água pra beber
O rio lama a oferecer
O homem não deu valor
Ao que essa terra fez
Pagamos pra ver
Tanta gente perecer
De fome, sede e pobreza
De castigo e dor

E seca a lama
Não seca a lágrima
É a gota d'água
Do desamor
Da grana certa
Que explora e mata
Não vive peixe
Não nasce flor

Se o marco é o barro seco
O marco na história
Deixar pra trás a estrada
Memória soterrada
Faz o rio brotar na face
Pra ser o marco da dor

Se o marco é o barro seco
O marco na história
Deixar pra trás a estrada
Memória soterrada
Faz o rio brotar na face
Pra ser o marco da dor

E seca a lama
Não seca a lágrima
É a gota d'água
Do desamor
Da grana certa
Que explora e mata
Não vive peixe
Não nasce flor

Se o marco é o barro seco
O marco na história
Deixar pra trás a estrada
Memória soterrada
Faz o rio brotar na face
Pra ser o marco da dor

Se o marco é o barro seco
O marco na história
Deixar pra trás a estrada
Memória soterrada
Faz o rio brotar na face
Pra ser o marco da dor



Credits
Writer(s): Indiara Naise Varjao Da Silva, Camila Trindade
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