Sonhos
Só quero ver de olhos abertos
O que vi de olhos fechados
Foi isto que eu vi
Foi durante o meu sono mas já ouvi o meu nome
A ser gritado em uníssono num sonho (Mind)
Com Air Force 1s nos pés e ganga preta
Em visão periférica 'tá a plateia atenta
Conheço todos os cantos da cidade e arredores
Vejo caras de putos de todo o lado e todas as cores
Tiro a camisola, vê os dois As no peito
E bato lá duas vezes em sinal de respeito
Vi-me rodeado de rapazes com As tatuados
Loucos, espertos, fortes e capazes
Vejo-me na cara de cada um deles
E sou feito de defeitos os quais eu vejo neles
O beat começa e eu respiro fundo, no fundo
Nervoso e fumo mais um bafo à pressa
Dou um passo em frente, é o meu momento agora
É a nossa era mas é a minha hora
Sonhos...
Sonhos...
Se sonhos fossem notas o bairro era o mais rico
O jogador de futebol, o Rapper e o mendigo
Sonhos...
Sonhos...
Mas se há quem consegue, eu sigo
E encontro quem quer sentir o meu timbre
A mão direita agarra o microfone, primeiro verso
A mão esquerda mexe rápido faz gesto após gesto
Passo a passo percorro o palco e faço contacto visual
Com um puto em quem vejo um animal
E vi o olhar de alguém que sei que vai ser melhor que eu um dia
Esboço um sorriso, espero que não se perca na via
Estendi a mão e estenderam-me cem
Sem o calor do respeito, não... não sou ninguém
Puxo da camisola que tinha presa à cintura
Atiro e espero que quem a apanhe no futuro atire a sua
Uma gente tão única, tão igual e diferente
O que eu sinto ele já sentiu, vai sentir ou sente
De sangue quente... filhos da privação
Entre nós a noção de família é união
No refrão apontei o microfone à multidão
Fizeram deles as minhas linhas e gritaram
Sonhos...
Sonhos...
Se sonhos fossem notas o bairro era o mais rico
O jogador de futebol, o Rapper e o mendigo
Sonhos...
Sonhos...
Mas se há quem consegue, eu sigo
E encontro quem quer sentir o meu timbre
O suor escorre-me pelas têmporas, peito e costas
Forro o meu vazio com lembranças e memórias
Tudo que eu tinha pus na linha e ganhei as apostas
"Nothing to Lose" na barriga em letras tortas
Cuspo as palavras das últimas barras
A minha voz pára, silêncio, palmas
Ouço os aplausos e agradeço
Prezo o que faço 'tão não tem preço,
A luz apaga-se, eu tou no escuro a vê-los a bazar
Garrafa da água na mão, fumo a passar
À frente dos meus olhos mas nunca foi tão claro
Respiro em mil corpos se em mil corpos sou lembrado
Entretanto acordo desperto e sorridente
O alarme nem tocou e acordei a tempo
Ponho os pés fora da cama, o meu destino é certo
Hoje não é só mais um dia, é um dia mais perto
Sonhos...
Sonhos...
Se sonhos fossem notas o bairro era o mais rico
O jogador de futebol, o Rapper e o mendigo
Sonhos...
Sonhos...
Mas se há quem consegue, eu sigo
E encontro quem quer sentir o meu timbre
O que vi de olhos fechados
Foi isto que eu vi
Foi durante o meu sono mas já ouvi o meu nome
A ser gritado em uníssono num sonho (Mind)
Com Air Force 1s nos pés e ganga preta
Em visão periférica 'tá a plateia atenta
Conheço todos os cantos da cidade e arredores
Vejo caras de putos de todo o lado e todas as cores
Tiro a camisola, vê os dois As no peito
E bato lá duas vezes em sinal de respeito
Vi-me rodeado de rapazes com As tatuados
Loucos, espertos, fortes e capazes
Vejo-me na cara de cada um deles
E sou feito de defeitos os quais eu vejo neles
O beat começa e eu respiro fundo, no fundo
Nervoso e fumo mais um bafo à pressa
Dou um passo em frente, é o meu momento agora
É a nossa era mas é a minha hora
Sonhos...
Sonhos...
Se sonhos fossem notas o bairro era o mais rico
O jogador de futebol, o Rapper e o mendigo
Sonhos...
Sonhos...
Mas se há quem consegue, eu sigo
E encontro quem quer sentir o meu timbre
A mão direita agarra o microfone, primeiro verso
A mão esquerda mexe rápido faz gesto após gesto
Passo a passo percorro o palco e faço contacto visual
Com um puto em quem vejo um animal
E vi o olhar de alguém que sei que vai ser melhor que eu um dia
Esboço um sorriso, espero que não se perca na via
Estendi a mão e estenderam-me cem
Sem o calor do respeito, não... não sou ninguém
Puxo da camisola que tinha presa à cintura
Atiro e espero que quem a apanhe no futuro atire a sua
Uma gente tão única, tão igual e diferente
O que eu sinto ele já sentiu, vai sentir ou sente
De sangue quente... filhos da privação
Entre nós a noção de família é união
No refrão apontei o microfone à multidão
Fizeram deles as minhas linhas e gritaram
Sonhos...
Sonhos...
Se sonhos fossem notas o bairro era o mais rico
O jogador de futebol, o Rapper e o mendigo
Sonhos...
Sonhos...
Mas se há quem consegue, eu sigo
E encontro quem quer sentir o meu timbre
O suor escorre-me pelas têmporas, peito e costas
Forro o meu vazio com lembranças e memórias
Tudo que eu tinha pus na linha e ganhei as apostas
"Nothing to Lose" na barriga em letras tortas
Cuspo as palavras das últimas barras
A minha voz pára, silêncio, palmas
Ouço os aplausos e agradeço
Prezo o que faço 'tão não tem preço,
A luz apaga-se, eu tou no escuro a vê-los a bazar
Garrafa da água na mão, fumo a passar
À frente dos meus olhos mas nunca foi tão claro
Respiro em mil corpos se em mil corpos sou lembrado
Entretanto acordo desperto e sorridente
O alarme nem tocou e acordei a tempo
Ponho os pés fora da cama, o meu destino é certo
Hoje não é só mais um dia, é um dia mais perto
Sonhos...
Sonhos...
Se sonhos fossem notas o bairro era o mais rico
O jogador de futebol, o Rapper e o mendigo
Sonhos...
Sonhos...
Mas se há quem consegue, eu sigo
E encontro quem quer sentir o meu timbre
Credits
Writer(s): Pedro Alexandre Alves
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