Bang!
Quem é quem nessa multidão
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Em todo momento atenção
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Neguinho o caralho
Meu nome é Emicida, porra
O zica, corra, trinca, brabo, desde a orra
É o fim da zorra, vim dos free que é mate ou morra
Frio, masmorra, tio, do morro à desforra
Cor, etiópia, sépia, luz própria
Rap é anticópia, né, fi'? Deixa em off
A fama e os click-click, ouço um slick rick
No bote igual diplik, ligeiro, pique wikileaks
São velhas agonias, novas tecnologias, jão
Vim pra ser ben 10, moleque monstrão
De volta no ringue, swing no bang
Dando sangue, até o fim, fé, Dorothy Stang
O gueto morrendo nos corró
E o rap brigando na net pra ver quem tem um tênis melhor
É cada um com sua cruz, jão
Alá, Jesus, andei no mei' duns cuzão, cedi? Não
Quem é quem nessa multidão
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Em todo momento atenção
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Normal, chame radical
Mas não abraço que de ontem pra hoje ser preto ficou legal
Palhaços em festa, raiz cortada
A dor dos judeus choca, a nossa gera piada
Gana mata um clima bucólico, o faz melancólico
Lá fui São Tomé no inferno dos católicos
Claro que o tom soa terrorista
Meu país é um ciclista, fã do filho do Eike Batista
Regra selvagem, merda, paisagem, tensa
Essa densa, onde nada compensa
Pra nóis contra os boys, frouxo
Tira a favela, ela te mostra 50 tons de roxo
Rejeitados, grouxo, o que gera?
Um estilo torto, mas as pernas do garrincha também eram
Pobre, louco, também pudera
Não quero ouvir groselha, é mó' boi, tio, não prospera
Quem é quem nessa multidão
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Em todo momento atenção
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Nem todo mundo que tá é
Nem todo mundo que é tá
Nem todo mundo que tá é
Nem todo mundo que é tá
Nem todo mundo que tá é
Nem todo mundo que é tá
Nem todo mundo que tá é
Nem todo mundo que é tá
O mundo ainda não está acostumado
A ver o reinado de quem mora
Do outro lado da ilusão
A ilusão da felicidade tem quatro carros por cabeça
Deixando o planeta sem capacidade de respirar a vontade
A ilusão que é mais vantagem cada casa, mais carro que filho
Cada filho, menos filho que carro
Enquanto eu com o meu faro, vou tirando onda
Vou na bike do meu verbo tirando sarro
Minha nave é a palavra, é potente meu veículo
Sem código de barra
Não tem etiqueta, embora sua marca seja boa
Minha alma é de boa marca
Por isso não tem placa, tabuleto, inscrição
Meu cavalo pega geral, é Pégaso, é genial
A palavra de mil cavalos quando eu falo
Sou embaixador da rua
Não esqueço, os esquecidos
E eles se lembram de mim
Sentem a lágrima escorrer da minha voz
Escuto a música da minha alma
Sabem que o que quero pra mim
Quero pra todo o universo
É esse o papo do meu verso
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Em todo momento atenção
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Neguinho o caralho
Meu nome é Emicida, porra
O zica, corra, trinca, brabo, desde a orra
É o fim da zorra, vim dos free que é mate ou morra
Frio, masmorra, tio, do morro à desforra
Cor, etiópia, sépia, luz própria
Rap é anticópia, né, fi'? Deixa em off
A fama e os click-click, ouço um slick rick
No bote igual diplik, ligeiro, pique wikileaks
São velhas agonias, novas tecnologias, jão
Vim pra ser ben 10, moleque monstrão
De volta no ringue, swing no bang
Dando sangue, até o fim, fé, Dorothy Stang
O gueto morrendo nos corró
E o rap brigando na net pra ver quem tem um tênis melhor
É cada um com sua cruz, jão
Alá, Jesus, andei no mei' duns cuzão, cedi? Não
Quem é quem nessa multidão
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Em todo momento atenção
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Normal, chame radical
Mas não abraço que de ontem pra hoje ser preto ficou legal
Palhaços em festa, raiz cortada
A dor dos judeus choca, a nossa gera piada
Gana mata um clima bucólico, o faz melancólico
Lá fui São Tomé no inferno dos católicos
Claro que o tom soa terrorista
Meu país é um ciclista, fã do filho do Eike Batista
Regra selvagem, merda, paisagem, tensa
Essa densa, onde nada compensa
Pra nóis contra os boys, frouxo
Tira a favela, ela te mostra 50 tons de roxo
Rejeitados, grouxo, o que gera?
Um estilo torto, mas as pernas do garrincha também eram
Pobre, louco, também pudera
Não quero ouvir groselha, é mó' boi, tio, não prospera
Quem é quem nessa multidão
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Em todo momento atenção
Hei, olhe ao seu redor, camarada
Pra que as trevas não levem seu brilho
Pra que as coisas não saiam do trilho
Nem todo mundo que tá é
Nem todo mundo que é tá
Nem todo mundo que tá é
Nem todo mundo que é tá
Nem todo mundo que tá é
Nem todo mundo que é tá
Nem todo mundo que tá é
Nem todo mundo que é tá
O mundo ainda não está acostumado
A ver o reinado de quem mora
Do outro lado da ilusão
A ilusão da felicidade tem quatro carros por cabeça
Deixando o planeta sem capacidade de respirar a vontade
A ilusão que é mais vantagem cada casa, mais carro que filho
Cada filho, menos filho que carro
Enquanto eu com o meu faro, vou tirando onda
Vou na bike do meu verbo tirando sarro
Minha nave é a palavra, é potente meu veículo
Sem código de barra
Não tem etiqueta, embora sua marca seja boa
Minha alma é de boa marca
Por isso não tem placa, tabuleto, inscrição
Meu cavalo pega geral, é Pégaso, é genial
A palavra de mil cavalos quando eu falo
Sou embaixador da rua
Não esqueço, os esquecidos
E eles se lembram de mim
Sentem a lágrima escorrer da minha voz
Escuto a música da minha alma
Sabem que o que quero pra mim
Quero pra todo o universo
É esse o papo do meu verso
Credits
Writer(s): Israel Feliciano, Leandro Roque De Oliveira, Felipe Adorno Vassao, Rodrigo Hayashi Tavares Bastos Pinto
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