Vida Noturna

Acendo um cigarro molhado de chuva até os ossos
E alguém me pede fogo, é um dos nossos
Eu sigo na chuva, de mão no bolso, e sorrio
Eu estou de bem comigo, e isso é difícil

Eu tenho num bolso uma carta
Uma estúpida esponja de pó de arroz
E um retrato meu e dela
Que vale muito mais, muito mais do que nós dois

Eu disse ao garçom que quero que ela morra
Olho as luas gêmeas dos faróis
E assovio: somos todos sós

Mas hoje eu estou de bem comigo, e isso é difícil
Ah, vida noturna, eu sou a borboleta mais vadia
Na doce flor
Da tua hipocrisia

Eu disse ao garçom que quero que ela morra
Olho as luas gêmeas dos faróis
E assovio: somos todos nós

Mas hoje eu estou de bem comigo e isso é difícil
Ah, vida noturna, eu sou a borboleta mais vadia
Na doce flor
Da tua hipocrisia



Credits
Writer(s): Aldir Blanc Mendes, Joao Bosco De Freitas Mucci
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