Farrapo Humano - Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1998

Eu canto, suplico, lastimo, não vivo contigo
Sou santo, sou franco
Enquanto não caio, não brigo
Me amarro, me encarno na sua
Mas estou pra estourar
Estourar

Eu choro tanto
Escondo e não digo
Viro um farrapo
Tento o suicídio
Com caco de telha
Com caco de vidro
Com caco de telha
Com caco de vidro

Só falo na certa repleta de felicidade
Me calo, ouvindo seu nome por entre a cidade
Não choro, só zango, resisto, fico no lugar
No lugar

Eu choro tanto
Escondo e não digo
Viro um farrapo
Tento o suicídio
Com caco de telha
E caco de vidro
E da melhor maneira possível
Com caco de telha
E caco de vidro

Tô muito acabado e tão abatido
Minha companheira
Que venha comigo
Pois estou pra me zangar
Pra estourar
Pra me acabar
O que é que há?

Eu choro tanto
Escondo e não digo
Viro um farrapo
Tento o suicídio
Com caco de telha
E caco de vidro
E da melhor maneira possível
Com caco de telha
E caco de vidro

Subi o morro
Subi cansado
Com caco de telha
Com caco de vidro
Eu subi o morro, eu
Com caco de telha



Credits
Writer(s): Luiz Carlos Dos Santos
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