Rio By Subway
Saens Peña Linha 1, Irajá Linha 2
Engenho da Rainha, Inhaúma vem depois
Pra cada Jardim de Alah, vai ter dez Coelho Neto
Pra cada menino Neymar, mil Rafael Braga
0 Com 21, o papo tem que ser reto
Da Pavuna à Uruguai, que é onde a linha acaba
Pedras são portuguesas sim, lágrimas africanas são
Igreja, Favela e Botequim; acende na rua o carvão
Vila Isabel e Grajaú, Maracanã, Tijukistão
Elza Soares, Tom Jobim, Zeca, Benjor, Sebastião
A Latitude é 22, a babilônia é tropical
Mate Limão, feijão com arroz, Cunhambebe canibal
Babá de branco que oprime preto
Chinês vendendo o açaí caboclo
Tupinambá tem que pagar boleto
Turista gringo pede água de coco
A cidade de Janeiro, o asfalto quente esquenta o ar
Sirenes choram gente ao Deus-dará
Guanabara, a mata verde, o asfalto cinza, o azul do mar
Cigarras cantam o Sol que virá
Central é Central, Rocinha é linha 4
Antero de Quental, serviçal e baronato
Pra Barra, Jardim Oceânico. Pra Santa, é pela Glória
Pra cada favela em pânico, indústria bélica no jogo
Perto da Uruguaiana, o Valongo conta a história
Void, Colab, Comuna é na estação de Botafogo
Brasilidade ela é assim: Drible de corpo e subversão
Vale lembrar que sim é sim, silêncio é silêncio e não é não
Estoura o cortejo na Mauá, 8 reais é o latão
Queriam que fosse boulevard, mas isso aqui é calçadão
O motoboy evita o tombo, o patrimônio é mundial
A história do Funk é o Quilombo, furando o tecido social
A Mata Atlântica e o corsário
Periferia e a vida dolorosa
Um salto quântico é o que é necessário
Pra essa cidade ser maravilhosa
A cidade de Janeiro, o asfalto quente esquenta o ar
Sirenes choram gente ao Deus-dará
Guanabara, a mata verde, o asfalto cinza, o azul do mar
Cigarras cantam o Sol que virá
Tava lá o moleque
Do carioca; ser-humano com menos de duas décadas
Termo normalmente pejorativamente
Usado para reforçar a luta de classes
Olhar preso, cabelo solto
Camisa do Flamengo
Chinelo JBS, sentado na praça
Olhando o asfalto
Alheio à floração do Cambuci
À colheita da Jussara
Não subiu na árvore porque poste escorrega
Não pediu pra nascer
Nem nada pra comer
Pediu pro poeta
Que outrora fotografou o sobre
Que acrescentasse o sócio
Ao ambiental
Ao meio, o que tem por dentro
Ao discurso, o que tem de prático
Ao cumprimento, o soco entre mãos fechadas
14:04
Desembarque pelo lado esquerdo
Segue o ritmo
Entre baforadas de óleo diesel
Engenho da Rainha, Inhaúma vem depois
Pra cada Jardim de Alah, vai ter dez Coelho Neto
Pra cada menino Neymar, mil Rafael Braga
0 Com 21, o papo tem que ser reto
Da Pavuna à Uruguai, que é onde a linha acaba
Pedras são portuguesas sim, lágrimas africanas são
Igreja, Favela e Botequim; acende na rua o carvão
Vila Isabel e Grajaú, Maracanã, Tijukistão
Elza Soares, Tom Jobim, Zeca, Benjor, Sebastião
A Latitude é 22, a babilônia é tropical
Mate Limão, feijão com arroz, Cunhambebe canibal
Babá de branco que oprime preto
Chinês vendendo o açaí caboclo
Tupinambá tem que pagar boleto
Turista gringo pede água de coco
A cidade de Janeiro, o asfalto quente esquenta o ar
Sirenes choram gente ao Deus-dará
Guanabara, a mata verde, o asfalto cinza, o azul do mar
Cigarras cantam o Sol que virá
Central é Central, Rocinha é linha 4
Antero de Quental, serviçal e baronato
Pra Barra, Jardim Oceânico. Pra Santa, é pela Glória
Pra cada favela em pânico, indústria bélica no jogo
Perto da Uruguaiana, o Valongo conta a história
Void, Colab, Comuna é na estação de Botafogo
Brasilidade ela é assim: Drible de corpo e subversão
Vale lembrar que sim é sim, silêncio é silêncio e não é não
Estoura o cortejo na Mauá, 8 reais é o latão
Queriam que fosse boulevard, mas isso aqui é calçadão
O motoboy evita o tombo, o patrimônio é mundial
A história do Funk é o Quilombo, furando o tecido social
A Mata Atlântica e o corsário
Periferia e a vida dolorosa
Um salto quântico é o que é necessário
Pra essa cidade ser maravilhosa
A cidade de Janeiro, o asfalto quente esquenta o ar
Sirenes choram gente ao Deus-dará
Guanabara, a mata verde, o asfalto cinza, o azul do mar
Cigarras cantam o Sol que virá
Tava lá o moleque
Do carioca; ser-humano com menos de duas décadas
Termo normalmente pejorativamente
Usado para reforçar a luta de classes
Olhar preso, cabelo solto
Camisa do Flamengo
Chinelo JBS, sentado na praça
Olhando o asfalto
Alheio à floração do Cambuci
À colheita da Jussara
Não subiu na árvore porque poste escorrega
Não pediu pra nascer
Nem nada pra comer
Pediu pro poeta
Que outrora fotografou o sobre
Que acrescentasse o sócio
Ao ambiental
Ao meio, o que tem por dentro
Ao discurso, o que tem de prático
Ao cumprimento, o soco entre mãos fechadas
14:04
Desembarque pelo lado esquerdo
Segue o ritmo
Entre baforadas de óleo diesel
Credits
Writer(s): Tomas Brandao De Carvalho, Vitor Isensee E Sa, Marcio Isensee E Sa
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