Granitos e Gnaisses
A Pomba Gira avisando, o açaí derretendo
A frente fria chegando, as coisas que eu não entendo
A frente fria chegando, o Boitatá desfilando
Aquele tapa na cara, sentir inveja, o engano
Aquilo que faz de mim apenas ser humano
Se fui sincero, se fui leviano
Apenas fui e agora foi, viu?
Foram jardins e castelos, foi tanta coisa ruiu
Escolhas que foram feitas, a Vida é que decidiu
A Pomba Gira avisando, o açaí derretendo
A consciência falando, a dor da Vida doendo
A Vida é boa pra mim até onde eu me lembro
Pegar a estrada final de Dezembro
Apenas sou, e agora sim vi
Eu sei da luta de classes, mas eu não vou desistir
A gente chora que chora, até que chora de rir
A gente junto gozando, o corpo todo tremendo
O oprimido oprimindo, as coisas que eu não entendo
A nuvem é de vapor. Ayrton Senna, canhoto
Bolo de vó é Amor. A chuva mostra o piloto
Avisa pra esses menino: muita gadró bate pino
E grandes merda esse tênis e o haxixe marroquino
Porque o tempo ainda vai
Vai apagar pixações
Vai derrubar construções
Vai dissolver vaidades e acalentar corações
Vitão, Vitão...
Quem vê foto não vê coração
Vitão, Vitão...
Quem vê foto não vê coração
Era uma vez um ego, correndo atrás do rabo
Bate com a mão o prego e toma o remédio amargo
Era uma vez um ego, buscando perfeição
Querendo sempre elogio, colo, carinho, atenção
Era uma vez um ego, e ele não era o vilão.
Num dia era brabo, era pika. No outro com a cara no chão
Dei um passo pro lado, e tive essa visão:
Vitão, Vitão...
Quem vê foto não vê coração
Vitão, Vitão...
Quem vê foto não vê coração
Eu quero um açaí, quero viver, quero gozar
Quero a verdade e aquele brilho no olhar
A Pedra da Gávea é testemunha ocular
Do fracasso, da glória, dos dias em que fiz história
Mostrei os dentes pra sorrir e pra rosnar
Na cidade onde Cristo não está crucificado
Granitos, gnaisses e carnaval misturado
Malgrado a luta de classes, e o livre mercado
Pegar a estrada em Dezembro
Depois do banho tomado
Então faça-me o favor, que eu não quero começar
O ano novo de novo com essa roupa pra lavar
Reflito sobre as menina: fundamental autoestima
Mas oprimido oprimindo será que é a vacina?
Reflito sobre os menino: chorar faz bem, é divino
Em todo homem completo um lado é feminino
Porque o tempo ainda vai
Vai apagar pixações
Vai derrubar construções
Vai dissolver vaidades e acalentar corações
A Pomba Gira avisando, o açaí derretendo
A frente fria chegando, as coisas que eu não entendo
A frente fria chegando, as coisas que eu não entendo
A frente fria chegando, o Boitatá desfilando
Aquele tapa na cara, sentir inveja, o engano
Aquilo que faz de mim apenas ser humano
Se fui sincero, se fui leviano
Apenas fui e agora foi, viu?
Foram jardins e castelos, foi tanta coisa ruiu
Escolhas que foram feitas, a Vida é que decidiu
A Pomba Gira avisando, o açaí derretendo
A consciência falando, a dor da Vida doendo
A Vida é boa pra mim até onde eu me lembro
Pegar a estrada final de Dezembro
Apenas sou, e agora sim vi
Eu sei da luta de classes, mas eu não vou desistir
A gente chora que chora, até que chora de rir
A gente junto gozando, o corpo todo tremendo
O oprimido oprimindo, as coisas que eu não entendo
A nuvem é de vapor. Ayrton Senna, canhoto
Bolo de vó é Amor. A chuva mostra o piloto
Avisa pra esses menino: muita gadró bate pino
E grandes merda esse tênis e o haxixe marroquino
Porque o tempo ainda vai
Vai apagar pixações
Vai derrubar construções
Vai dissolver vaidades e acalentar corações
Vitão, Vitão...
Quem vê foto não vê coração
Vitão, Vitão...
Quem vê foto não vê coração
Era uma vez um ego, correndo atrás do rabo
Bate com a mão o prego e toma o remédio amargo
Era uma vez um ego, buscando perfeição
Querendo sempre elogio, colo, carinho, atenção
Era uma vez um ego, e ele não era o vilão.
Num dia era brabo, era pika. No outro com a cara no chão
Dei um passo pro lado, e tive essa visão:
Vitão, Vitão...
Quem vê foto não vê coração
Vitão, Vitão...
Quem vê foto não vê coração
Eu quero um açaí, quero viver, quero gozar
Quero a verdade e aquele brilho no olhar
A Pedra da Gávea é testemunha ocular
Do fracasso, da glória, dos dias em que fiz história
Mostrei os dentes pra sorrir e pra rosnar
Na cidade onde Cristo não está crucificado
Granitos, gnaisses e carnaval misturado
Malgrado a luta de classes, e o livre mercado
Pegar a estrada em Dezembro
Depois do banho tomado
Então faça-me o favor, que eu não quero começar
O ano novo de novo com essa roupa pra lavar
Reflito sobre as menina: fundamental autoestima
Mas oprimido oprimindo será que é a vacina?
Reflito sobre os menino: chorar faz bem, é divino
Em todo homem completo um lado é feminino
Porque o tempo ainda vai
Vai apagar pixações
Vai derrubar construções
Vai dissolver vaidades e acalentar corações
A Pomba Gira avisando, o açaí derretendo
A frente fria chegando, as coisas que eu não entendo
Credits
Writer(s): Vitor Isensee E Sa, Cezar Conde
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