Poente

Toda tese de que amor não existe
Cai por terra quando você me abraça
Minha tese de que ficar só não é tão triste
É descartada quando eu tô te esperando em casa
Sua chegada é como gargalhada de criança em festa
Dentro do seu peito luz que me invade e me infesta
Com você toda segunda é sexta, e eu fico besta
Como você pode me ganhar assim tão depressa?
Tanta pressa pra te ver,
te contar e notar seu sorriso pra mim todo se redesenhar
Nossas resenha sem ter hora pra acabar,
só quando o desejo tá chamando pra gente se amar
Sem duvida e sem divida, com você só divido
Seu peito é rio manso onde descanso e respiro
Refúgio que acolhe, meu elo tão divino
Confiando pra dizer que amar não é delírio
Paro pra pensar, se não fosse não seria
Tarde demais, nem perto demais
Paro pra pensar, se não fosse não seria
Tarde demais, nem perto demais
Paro pra pensar, se não fosse não seria
Tarde demais, nem perto demais
Paro pra pensar, se não fosse não seria
Tarde demais, nem perto demais
Efeito de brisa leve,
suas mãos no meu rosto
Faz vida ser mais leve ter muito mais gosto
Quando encosta sua mão na minha, vira alvoroço
Se vamo junto, o meu querer fica bem mais disposto
No nosso rádio de Elis pra Djavan
Num fim de tarde com cházinho de hortelã
Papo na rede, sou sua diva e seu divã
Ternura doce semente de avelã
Em luz de vela ou luz da lua
Ser sua não é sentido de posse
Nós dois não ia ser se assim fosse
Se me quer do seu lado, digo se esforce
Como me esforço, eu sei que contra vários torce
E se contorce nós fechado não tem pra ninguém
Lealdade de verdade, do que eu falo você sabe bem
Intrigas aqui não cabem, deixem que falem
Enquanto no aconchego nos fazemos bem
Paro pra pensar, se não fosse não seria
Tarde demais, nem perto demais
Paro pra pensar, se não fosse não seria
Tarde demais, nem perto demais
Paro pra pensar, se não fosse não seria
Tarde demais, nem perto demais
Paro pra pensar, se não fosse não seria
Tarde demais, nem perto demais