Teoria da Gravidade
Não sei por que o dia cai
E os olhos caem no fim do dia
Não sei por que os sonhos caem
E a vida sai de fantasia
Não sei por que o corpo cai
Na cama dura num duro dia
Não sei por que o "por que" não sai
Da minha boca, da melodia.
No precipício de nossas vidas tudo cai
O verso cai uni o verso e cai sem intensão
De esperar explicação
No início a queda irradia e ao fim do dia
O tudo cai em nossos corpos cai nossa dimensão
Somos uma imensidão
Não sei por que o seio cai
E a pele cai no fim da vida.
Não sei por que o anseio cai
E a vontade cai desimpedida.
Desimpedido tudo cai
Até o porquê de nossas vidas.
Vidas eu vi, das que eu vi cai
Toda vontade desservida.
Caminhamos pelas praças pelas ruas
Somos praças somos ruas somos a incompreensão
Abra-somos a incompreensão
Cá caímos e nos rimos dos abismos
Hinos, hipnos, ritmos, rígidos, roem nossa fiação
Comunocomunicação
Teocracia agorofóbica do santo crustáceo
Acostamento teológico de santa cecília
E a ilha do Dr. Mureau é o que nos espera
E pera, para, pêra, uva, santa salada mista.
Invista em vistas à vista não cometas erro crasso
A morte já é a prazo como fez caso Cacaso,
Neogordoracismohomoxenofobia
Antifaciscentrolaicoginecologia
Somos o lóbulo do lobo do homem
E o lobo do lobo do bolo do lobo do bolo do lobisomem
Somos o lodo do lobo do bolo do lodo do lado
E o translado danado da pele de lobo caçado
E os palhaços dos palhaços quem são
Quem são os palhaços, o queijo do rato, manteiga no pão
E a azia do Allan Poe se transformava em Poe-zia?
Porque não a dor nas costas de tantas velhas de tantas tias?
As latinhas que tu tinhas a vida enferrujou
E o amor que tu metias era fogo e se queimou
E a verdade que brandias era vidro e se quebrou
E o amor que era morto era amorfo era corvo
Era nunca mais nunca mais nunca mais
Nós estamos sempre nunca mais no agora
Se navegar é preciso e viver não é preciso quem liga para precisão?
E com tanto erro, urro e grito na vida quem escutará essa canção?
Tantas gentes pelas ruas, ruas nuas
Gentes nuas pelas ruas pedindo satisfação
Mendigando explicação
As mãos em ristes, apelos tristes, pruma resposta simples
E a interrogação se esvai.
Em duas palavras toda a morfogênese gigante
Do homem infante se esvai e eu digo aqui:
Tudo cai.
E os olhos caem no fim do dia
Não sei por que os sonhos caem
E a vida sai de fantasia
Não sei por que o corpo cai
Na cama dura num duro dia
Não sei por que o "por que" não sai
Da minha boca, da melodia.
No precipício de nossas vidas tudo cai
O verso cai uni o verso e cai sem intensão
De esperar explicação
No início a queda irradia e ao fim do dia
O tudo cai em nossos corpos cai nossa dimensão
Somos uma imensidão
Não sei por que o seio cai
E a pele cai no fim da vida.
Não sei por que o anseio cai
E a vontade cai desimpedida.
Desimpedido tudo cai
Até o porquê de nossas vidas.
Vidas eu vi, das que eu vi cai
Toda vontade desservida.
Caminhamos pelas praças pelas ruas
Somos praças somos ruas somos a incompreensão
Abra-somos a incompreensão
Cá caímos e nos rimos dos abismos
Hinos, hipnos, ritmos, rígidos, roem nossa fiação
Comunocomunicação
Teocracia agorofóbica do santo crustáceo
Acostamento teológico de santa cecília
E a ilha do Dr. Mureau é o que nos espera
E pera, para, pêra, uva, santa salada mista.
Invista em vistas à vista não cometas erro crasso
A morte já é a prazo como fez caso Cacaso,
Neogordoracismohomoxenofobia
Antifaciscentrolaicoginecologia
Somos o lóbulo do lobo do homem
E o lobo do lobo do bolo do lobo do bolo do lobisomem
Somos o lodo do lobo do bolo do lodo do lado
E o translado danado da pele de lobo caçado
E os palhaços dos palhaços quem são
Quem são os palhaços, o queijo do rato, manteiga no pão
E a azia do Allan Poe se transformava em Poe-zia?
Porque não a dor nas costas de tantas velhas de tantas tias?
As latinhas que tu tinhas a vida enferrujou
E o amor que tu metias era fogo e se queimou
E a verdade que brandias era vidro e se quebrou
E o amor que era morto era amorfo era corvo
Era nunca mais nunca mais nunca mais
Nós estamos sempre nunca mais no agora
Se navegar é preciso e viver não é preciso quem liga para precisão?
E com tanto erro, urro e grito na vida quem escutará essa canção?
Tantas gentes pelas ruas, ruas nuas
Gentes nuas pelas ruas pedindo satisfação
Mendigando explicação
As mãos em ristes, apelos tristes, pruma resposta simples
E a interrogação se esvai.
Em duas palavras toda a morfogênese gigante
Do homem infante se esvai e eu digo aqui:
Tudo cai.
Credits
Writer(s): Horácio Dib
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