Saga Cega
Saga cega nordestina
Segue a saga cega nordestina
Pela estrada vou lá
Onde o céu é chão
Fé pra seguir a pé
Firme nessa procissão
Não desistir não, não
Tantos campos secos
E desertos que já caminhei
Tava tudo escrito, no destino
Hoje eu sei
A vida me chamou
Vou me jogar
Vindo de onde eu venho
O universo é pequeno
Perto dos sonhos que tenho
Vou mim embora que agora
A vida me chamou
Vou me jogar
Vindo de onde eu venho
Universo é pequeno
Vou me jogar
Heii, menino arteiro no mei do terreiro do Ceará
Com o pé no chão
O olhar no céu banhado de sol
Se a vida, é rapadura
Terra dura, ruim de arar
Vou irrigar esse lugar vai virar mar de suor
Em solo áspero o pássaro
Mais alto avoa
No semi árido em cactos
O canto ressoa
Deus abençoa
Eleva ao máximo da pessoa
Se tá ruim
Só tem mais motivo
Pra vim coisa boa
Mergulho a estrada é raza
Meu amor é profundo eu juro
Minha casa é apertada
Pra caber o mundo e o futuro
Passado e presente
Em frente ao estúdio
Meu pouco estudo diz tudo
Vou mudar o rumo de tudo
E quanto mais eu sentir fome
Com mais fome eu trampo
Quanto eu mais me sentir preso
Com mais peso me solto, família
Desculpa se o Chico
Foi embora do campo mainha
Vou conquistar o mundo
Ali e já volto porque
A vida me chamou
Vou me jogar
Vindo de onde eu venho
O universo é pequeno
Perto dos sonhos que tenho
Vou me embora que agora
A vida me chamou
Vou me jogar
Vindo de onde eu venho
Universo é pequeno
Vou me jogar
Saga cega nordestina
Fazendo pensamento, poesia
Saga cega nordestina
Cada passo uma fronteira
Cada vida uma batalha, batalha
Me perdi pra
Me encontrar
Tive que aprender só
Antes de saber voar
Tive que saber cair
Pra subir
Ao pó eu desci
Vi o que era maior
Que tudo ao redor
E que tava muito além de mim
Poucas vezes dormi, muito mal eu comi
Foi cruel, mas vivi
Pra hoje tá aqui
E girar o carrossel
Depois de morar em hotel
Na rua ao léu
Vim transformar o inferno em céu
Tirar os meus do aluguel
E o meu sumiço foi por isso
Visse, oxe
Cabra é um sacrifício (vixi)
Viver diss hoje
Acham que a vida de artista é um doce
Antes fosse
Tá na superfície
Com fé e crendice
Exige mais que esforço
Sabia que ia ser difícil
Tornar o ofício possível
O destino impossível
Me cai como luva
E até o vento faz curva
Se o peito seco se estufa
Se um dos nossos triunfa
O choro cai como chuva
Segura
A vida me chamou
Vou me jogar
Vindo de onde eu venho
O universo é pequeno
Perto dos sonhos que tenho
Vou me embora que agora
A vida me chamou
Vou me jogar
Vindo de onde eu venho
Universo é pequeno
Vou me jogar
Quantas vezes eu pensei em desistir
E aqui estou
Minha fome é demais
Vai, nordestino
Faz tudo que ninguém pensou
Que você fosse capaz
Me joguei no abismo do que sinto
E me despedaçei
Meus cacos se juntaram
E muito mais forte
Eu voltei
Segue a saga cega nordestina
Pela estrada vou lá
Onde o céu é chão
Fé pra seguir a pé
Firme nessa procissão
Não desistir não, não
Tantos campos secos
E desertos que já caminhei
Tava tudo escrito, no destino
Hoje eu sei
A vida me chamou
Vou me jogar
Vindo de onde eu venho
O universo é pequeno
Perto dos sonhos que tenho
Vou mim embora que agora
A vida me chamou
Vou me jogar
Vindo de onde eu venho
Universo é pequeno
Vou me jogar
Heii, menino arteiro no mei do terreiro do Ceará
Com o pé no chão
O olhar no céu banhado de sol
Se a vida, é rapadura
Terra dura, ruim de arar
Vou irrigar esse lugar vai virar mar de suor
Em solo áspero o pássaro
Mais alto avoa
No semi árido em cactos
O canto ressoa
Deus abençoa
Eleva ao máximo da pessoa
Se tá ruim
Só tem mais motivo
Pra vim coisa boa
Mergulho a estrada é raza
Meu amor é profundo eu juro
Minha casa é apertada
Pra caber o mundo e o futuro
Passado e presente
Em frente ao estúdio
Meu pouco estudo diz tudo
Vou mudar o rumo de tudo
E quanto mais eu sentir fome
Com mais fome eu trampo
Quanto eu mais me sentir preso
Com mais peso me solto, família
Desculpa se o Chico
Foi embora do campo mainha
Vou conquistar o mundo
Ali e já volto porque
A vida me chamou
Vou me jogar
Vindo de onde eu venho
O universo é pequeno
Perto dos sonhos que tenho
Vou me embora que agora
A vida me chamou
Vou me jogar
Vindo de onde eu venho
Universo é pequeno
Vou me jogar
Saga cega nordestina
Fazendo pensamento, poesia
Saga cega nordestina
Cada passo uma fronteira
Cada vida uma batalha, batalha
Me perdi pra
Me encontrar
Tive que aprender só
Antes de saber voar
Tive que saber cair
Pra subir
Ao pó eu desci
Vi o que era maior
Que tudo ao redor
E que tava muito além de mim
Poucas vezes dormi, muito mal eu comi
Foi cruel, mas vivi
Pra hoje tá aqui
E girar o carrossel
Depois de morar em hotel
Na rua ao léu
Vim transformar o inferno em céu
Tirar os meus do aluguel
E o meu sumiço foi por isso
Visse, oxe
Cabra é um sacrifício (vixi)
Viver diss hoje
Acham que a vida de artista é um doce
Antes fosse
Tá na superfície
Com fé e crendice
Exige mais que esforço
Sabia que ia ser difícil
Tornar o ofício possível
O destino impossível
Me cai como luva
E até o vento faz curva
Se o peito seco se estufa
Se um dos nossos triunfa
O choro cai como chuva
Segura
A vida me chamou
Vou me jogar
Vindo de onde eu venho
O universo é pequeno
Perto dos sonhos que tenho
Vou me embora que agora
A vida me chamou
Vou me jogar
Vindo de onde eu venho
Universo é pequeno
Vou me jogar
Quantas vezes eu pensei em desistir
E aqui estou
Minha fome é demais
Vai, nordestino
Faz tudo que ninguém pensou
Que você fosse capaz
Me joguei no abismo do que sinto
E me despedaçei
Meus cacos se juntaram
E muito mais forte
Eu voltei
Credits
Writer(s): Francisco Igor Almeida Dos Santos
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