Olho de Boi
Baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá num baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá num baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá num baque virado, virado
Carranca na beira da porta, colar de miçanga
Charanga na beira da praia
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Meu sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Aumenta o volume do som
Quando as luzes da cidade se apagaram por aqui
Juazeiro, em Xique-Xique e também Senhor do Bonfim
Na luz do candeeiro o fogo não vai se apagar
Na luz do sentinela, cancela com carcará
Demorou
Ribanceira descendo, embolada, xaxado
Chegou RAPadura no baque virado
Valha-me Deus, Forrobodó
Ninguém me segura num baque virado
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá num baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Num baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá num baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá num baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
A luz que me rege vem de dentro do peito
Não tenho medo do que vem depois
Algo me protege, sigo à frente do meu tempo
Tudo reflete no olho de boi
A luz que me rege vem de dentro do meu peito
Não tenho medo do que vem depois
Algo me protege, sigo à frente do meu tempo
Tudo reflete no olho de boi
Canto pra poder lutar
Luto pra poder viver
Livre, pra poder dizer
Que o povo é o poder
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Canto pra poder lutar
Luto pra poder viver
Livre, pra poder dizer
Que o povo é o poder
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Aqui chegou Ceará, Salvador
Aqui é barril dobrado, feito de cordéis e decibéis
O terror, carcará, no pelô
Rapadura é baiana, quebra queixo, parte o côco em dez
Não tem preço o valor do meu show
Rap a gente só bota onde não cabe e tira de onde não tem
Pego o flow, o mundo fica em slow
O Nordeste é universo paralelo, muito mais além
Não me acompanha, rima sincopada
Voo que nem pipoca fora da panela, mais que Tropicália
Meu lugar de fala entorta viola, tudo se encaixa
Mestre Bule-Bule dando aula, que você vai ver
Banda americana, música enlatada, copiou de fora
Quanto mais aprende, não entende nada
Volta pra escola, rap com embolada
Liga a radiola, dance com palavra encantada no ilê aiyê
Quimera repentina em galope só beirando
Uma peleja nordestina contra o mal contemporâneo
Eu tenho a dádiva divina, desafio esse demônio
No terreiro da usina vive cada conterrâneo
Morte e vida severina segue o seco litorâneo
Sob a luz da lamparina dentro do subterrâneo
Na cegueira da retina onde o abismo é medonho
Paradigma da rima, mote sul-americano, uh!
A luz que me rege vem de dentro do peito
Não tenho medo do que vem depois
Algo me protege, sigo à frente do meu tempo
Tudo reflete no olho de boi
A luz que me rege vem de dentro do meu peito
Não tenho medo do que vem depois
Algo me protege, sigo à frente do meu tempo
Tudo reflete no olho de boi
Canto pra poder lutar
Luto pra poder viver
Livre, pra poder dizer
Que o povo é o poder
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Canto pra poder lutar
Luto pra poder viver
Livre, pra poder dizer
Que o povo é o poder
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Aumenta o volume do som
Quando as luzes da cidade se apagram por aqui
Juazeiro, em Xique-Xique e também Senhor do Bonfim
À luz do candeeiro o fogo não vai se apagar
Na luz do sentinela, cancela com carcará
Demorou
Ribanceira descendo, embolada, xaxado
Chegou rapadura no baque virado
Valha-me Deus, Forrobodó
Ninguém me segura num baque virado
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Aumenta o volume do som
Navio pirata do povo
Movimenta muita gente que trabalha
Nessa parafernalha de louco
Quem tá fora do teu eixo vai queimar outra engrenagem
Trabalha em dobro
Mesmo sendo empurrado para fora dessa margem
Remexe o topo
Quebra o reboco, plow!
Se acha evoluído, você diz que jóquei pega essa galope
Já que não conhece pegue o disque-jegue
Toda essa riqueza vem do povo pobre
Nosso sangue nobre, querem nos roubar, imitar
Só que não conseguem
Saia dessa ilha pegue o ferry boat
Não é West Coast, é Nordeste ôxe, nunca se entregue
Querem me matar de fome só que não consgueem
Rapadura lume como Edson Gomes
Não como seus reggae, não
Tá no baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá no baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá num baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá num baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá num baque virado, virado
Carranca na beira da porta, colar de miçanga
Charanga na beira da praia
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Meu sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Aumenta o volume do som
Quando as luzes da cidade se apagaram por aqui
Juazeiro, em Xique-Xique e também Senhor do Bonfim
Na luz do candeeiro o fogo não vai se apagar
Na luz do sentinela, cancela com carcará
Demorou
Ribanceira descendo, embolada, xaxado
Chegou RAPadura no baque virado
Valha-me Deus, Forrobodó
Ninguém me segura num baque virado
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá num baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Num baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá num baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá num baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
A luz que me rege vem de dentro do peito
Não tenho medo do que vem depois
Algo me protege, sigo à frente do meu tempo
Tudo reflete no olho de boi
A luz que me rege vem de dentro do meu peito
Não tenho medo do que vem depois
Algo me protege, sigo à frente do meu tempo
Tudo reflete no olho de boi
Canto pra poder lutar
Luto pra poder viver
Livre, pra poder dizer
Que o povo é o poder
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Canto pra poder lutar
Luto pra poder viver
Livre, pra poder dizer
Que o povo é o poder
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Aqui chegou Ceará, Salvador
Aqui é barril dobrado, feito de cordéis e decibéis
O terror, carcará, no pelô
Rapadura é baiana, quebra queixo, parte o côco em dez
Não tem preço o valor do meu show
Rap a gente só bota onde não cabe e tira de onde não tem
Pego o flow, o mundo fica em slow
O Nordeste é universo paralelo, muito mais além
Não me acompanha, rima sincopada
Voo que nem pipoca fora da panela, mais que Tropicália
Meu lugar de fala entorta viola, tudo se encaixa
Mestre Bule-Bule dando aula, que você vai ver
Banda americana, música enlatada, copiou de fora
Quanto mais aprende, não entende nada
Volta pra escola, rap com embolada
Liga a radiola, dance com palavra encantada no ilê aiyê
Quimera repentina em galope só beirando
Uma peleja nordestina contra o mal contemporâneo
Eu tenho a dádiva divina, desafio esse demônio
No terreiro da usina vive cada conterrâneo
Morte e vida severina segue o seco litorâneo
Sob a luz da lamparina dentro do subterrâneo
Na cegueira da retina onde o abismo é medonho
Paradigma da rima, mote sul-americano, uh!
A luz que me rege vem de dentro do peito
Não tenho medo do que vem depois
Algo me protege, sigo à frente do meu tempo
Tudo reflete no olho de boi
A luz que me rege vem de dentro do meu peito
Não tenho medo do que vem depois
Algo me protege, sigo à frente do meu tempo
Tudo reflete no olho de boi
Canto pra poder lutar
Luto pra poder viver
Livre, pra poder dizer
Que o povo é o poder
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Canto pra poder lutar
Luto pra poder viver
Livre, pra poder dizer
Que o povo é o poder
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Aumenta o volume do som
Quando as luzes da cidade se apagram por aqui
Juazeiro, em Xique-Xique e também Senhor do Bonfim
À luz do candeeiro o fogo não vai se apagar
Na luz do sentinela, cancela com carcará
Demorou
Ribanceira descendo, embolada, xaxado
Chegou rapadura no baque virado
Valha-me Deus, Forrobodó
Ninguém me segura num baque virado
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Aumenta o volume do som
Navio pirata do povo
Movimenta muita gente que trabalha
Nessa parafernalha de louco
Quem tá fora do teu eixo vai queimar outra engrenagem
Trabalha em dobro
Mesmo sendo empurrado para fora dessa margem
Remexe o topo
Quebra o reboco, plow!
Se acha evoluído, você diz que jóquei pega essa galope
Já que não conhece pegue o disque-jegue
Toda essa riqueza vem do povo pobre
Nosso sangue nobre, querem nos roubar, imitar
Só que não conseguem
Saia dessa ilha pegue o ferry boat
Não é West Coast, é Nordeste ôxe, nunca se entregue
Querem me matar de fome só que não consgueem
Rapadura lume como Edson Gomes
Não como seus reggae, não
Tá no baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá no baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Credits
Writer(s): Roosevelt Ribeiro De Carvalho, Marcelo Monteiro Santana, Francisco Igor Almeida Dos Santos, Carlos Abreu De Almeida
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