Aos pós

Temos estado a fingir muita dentição
Mas não mói-ói-ói
Ai-ai-ai

Temos estado a tingir testa, pés e mãos
E não sai-ai-ai
Ai-ai-ai

Temos estado a vazar todo o sangue mau
Mas não esvai-ai-ai
Ai-ai-ai

Temos estado a curar nossos males de amor
Mas nem dói-ói-ói
Ai-ai-ai

Somos filhos dos novos tempos; ontem, nunca mais
Somos pós do pós do pós-pós-modernos, só pós
P'ra que a história não se repita, é saber contar
Somos mães do mesmo e pais do que calhar
Oh!

Temos estado a minar velhas fundações
Nada cai-ai-ai
Ai-ai-ai

Temos estado a empurrar fado p'rás canções
Mas não vai-ai-ai
Ai-ai-ai

Somos filhos das novas normas, santos radicais
Somos pros em contra culturas, somos pós
Temos todos a marca de água das revoluções
Somos pais do que é divergente e mais que as mães

Somos filhos dos novos tempos; ontem, nunca mais
Somos pós do pós do pós-pós-modernos, só pós
P'ra que a história não se repita, é saber contar
Somos mães do mesmo e pais do que calhar
Oh!

Temos estado a afirmar muita inspiração
Mas não flui-ui-ui
Ai-ai-ai



Credits
Writer(s): Samuel úria
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