Tempo aprazado

A ira ficou
E o Sol já se pôs
(E o Sol já se pôs)
Damos nós nos lençóis
Fraca evasão (e o Sol já se pôs)
(E o Sol já se pôs)

As turbinas revolvem colchões
Somos nós, a luz negra é dos dois
Ponto morto metido sem mãos
Temos garras
E a ira onde o Sol se deitou

Não vou ver mais além
Estou refém do bocado
Não vou ver mais além
Que este tempo aprazado

A hora avançou
Quando o Sol se desfez
(Quando o Sol se desfez)
Já te ato os cordões
Fraca visão (quando o Sol se desfez)
(Quando o Sol se desfez)

Acamados nos dias melhores
Somos nós, a luz fosca é dos dois
Pronto, morto, já nem vemos mãos
Só as rugas
E a ira onde o Sol se deitou

(Raiva dá fruto pеrene)
(E a vida caduca outra vez)
(Uma outra vez)
(Raiva dá fruto perene)
(E a vida caduca outra vez)
(Uma outra vez)

(Raiva dá fruto pеrene)
(E a vida caduca outra vez) não vou ver mais além
(Uma outra vez) estou refém do bocado
(Raiva dá fruto perene)
(E a vida caduca outra vez) não vou ver mais além
(Uma outra vez) que este tempo aprazado

(Raiva dá fruto pеrene)
(E a vida caduca outra vez) não vou ver mais além
(Uma outra vez) estou refém do bocado
(Raiva dá fruto pеrene)
(E a vida caduca outra vez) não vou ver mais além
(Uma outra vez) que este tempo aprazado



Credits
Writer(s): Samuel úria
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