A Tua Dor
Eu choro quando vejo a dimensão do teu sacríficio
Esse ofício de seres perfeita que não passa de um suplício
Se não fosses tão forte, estarias acamada num hospício
Hoje eu sei bem o quão dificil ser mulher
Ninguém quer saber o que insunuas o porque amuas
És só um objectivo, não querem saber das tuas luas
Mulheres só valem nuas, é o que dizem as mentes turvas
Podes mostras mais, mas eles só veem as tuas curvas
Quando ele tava indigente foste tu que o tiraste da lama
Quando ele tava doente foste a mãe e foste a ama
Quando ele estava descrente foste o apoio foste a mana
Hoje ele não te ama porque tens mais cinco quilogramas
Epidemia de opiniões sobre a tua fisionomia
Vi-te nessa asfixia, já perto de chegares ao limite
Querias a utopia do mundo onde podias ser poesia
Mas eles estão preocupados com as tuas estrias e celulite
Só querias que sentissem a tua essência
Que te ouvissem, te abraçassem, contemplassem a tua inteligência
Que sentissem que tudo o que sai da tua alma é transcendência
Que não fosse tudo estética, cosmética e aparência
Eu sinto o ardor
Desse teu pavor
Eu sinto a tua dor
Mana, eu sinto
Eu sinto o ardor
Desse teu pavor
Eu sinto a tua dor
Mana, eu sinto
Um universo tão complexo existe dentro de você, mulher
Força motriz da humanidade não é coisa qualquer
Machismo é cruz que se carrega nesse mundo acusador
Que te julga, te condena, te extermina sem valor
E contra o mundou ficou, com toda força amou
O príncipe do início hoje é seu agressor
Já não se enxerga porque é invisível
Inferiorizada por um ser desprezível
Sem referência de beleza preta, é estereotipada
Na TV a suburbana hiper-sexualizada
Racismo e machismo são filhos da ignorância
É oprimida por ambas, até em grupos de militância
Intimidade uma filmagem o covarde é o motivo
Pra ser crucificada e exposta no aplicativo
O animal que não se controla ainda te acusa
Justificando o estupro pela roupa que cê usa
Eu sinto o ardor
Desse teu pavor
Eu sinto a tua dor
Mana, eu sinto
Eu sinto o ardor
Desse teu pavor
Eu sinto a tua dor
Mana, eu sinto
Nem sabe a vítima
O padrão vem e atropela
Em frente ao espelho chora
Pois não se acha bela
Ela carrega a culpa cega
Esconde no interior
Pois o sexo oposto maqueia todo o valor
Além de feminina
Astuta, esperta e ágil
Para a mente masculina
Apenas um corpo frágil
Permitindo aos olhos a esmo seguem-na na praia
Os mesmos medem caráter pelo tamanho da saia
Cobaia do machismo a vetam de comparar
Sentem-se diminuídos ao ver o mundo mudar
Aguentam tudo isso e ao homem deu à luz
Cumprindo os dois papéis porque o fraco não fez jus
Escolher com quem deita não a faz menos dama
Você não a respeita por ser com quem não ama
Condena de profana a quem sempre foi o profano
Controlam-se bonecas, mulher é um ser humano
Eu sinto o ardor
Desse teu pavor
Eu sinto a tua dor
Mana, eu sinto
Eu sinto o ardor
Desse teu pavor
Eu sinto a tua dor
Mana, eu sinto
Mana, eu sinto
Mana, eu sinto
Mana, eu sinto, yeah yeah yeah
Eu sinto
Esse ardor
Essa dor
Esse ofício de seres perfeita que não passa de um suplício
Se não fosses tão forte, estarias acamada num hospício
Hoje eu sei bem o quão dificil ser mulher
Ninguém quer saber o que insunuas o porque amuas
És só um objectivo, não querem saber das tuas luas
Mulheres só valem nuas, é o que dizem as mentes turvas
Podes mostras mais, mas eles só veem as tuas curvas
Quando ele tava indigente foste tu que o tiraste da lama
Quando ele tava doente foste a mãe e foste a ama
Quando ele estava descrente foste o apoio foste a mana
Hoje ele não te ama porque tens mais cinco quilogramas
Epidemia de opiniões sobre a tua fisionomia
Vi-te nessa asfixia, já perto de chegares ao limite
Querias a utopia do mundo onde podias ser poesia
Mas eles estão preocupados com as tuas estrias e celulite
Só querias que sentissem a tua essência
Que te ouvissem, te abraçassem, contemplassem a tua inteligência
Que sentissem que tudo o que sai da tua alma é transcendência
Que não fosse tudo estética, cosmética e aparência
Eu sinto o ardor
Desse teu pavor
Eu sinto a tua dor
Mana, eu sinto
Eu sinto o ardor
Desse teu pavor
Eu sinto a tua dor
Mana, eu sinto
Um universo tão complexo existe dentro de você, mulher
Força motriz da humanidade não é coisa qualquer
Machismo é cruz que se carrega nesse mundo acusador
Que te julga, te condena, te extermina sem valor
E contra o mundou ficou, com toda força amou
O príncipe do início hoje é seu agressor
Já não se enxerga porque é invisível
Inferiorizada por um ser desprezível
Sem referência de beleza preta, é estereotipada
Na TV a suburbana hiper-sexualizada
Racismo e machismo são filhos da ignorância
É oprimida por ambas, até em grupos de militância
Intimidade uma filmagem o covarde é o motivo
Pra ser crucificada e exposta no aplicativo
O animal que não se controla ainda te acusa
Justificando o estupro pela roupa que cê usa
Eu sinto o ardor
Desse teu pavor
Eu sinto a tua dor
Mana, eu sinto
Eu sinto o ardor
Desse teu pavor
Eu sinto a tua dor
Mana, eu sinto
Nem sabe a vítima
O padrão vem e atropela
Em frente ao espelho chora
Pois não se acha bela
Ela carrega a culpa cega
Esconde no interior
Pois o sexo oposto maqueia todo o valor
Além de feminina
Astuta, esperta e ágil
Para a mente masculina
Apenas um corpo frágil
Permitindo aos olhos a esmo seguem-na na praia
Os mesmos medem caráter pelo tamanho da saia
Cobaia do machismo a vetam de comparar
Sentem-se diminuídos ao ver o mundo mudar
Aguentam tudo isso e ao homem deu à luz
Cumprindo os dois papéis porque o fraco não fez jus
Escolher com quem deita não a faz menos dama
Você não a respeita por ser com quem não ama
Condena de profana a quem sempre foi o profano
Controlam-se bonecas, mulher é um ser humano
Eu sinto o ardor
Desse teu pavor
Eu sinto a tua dor
Mana, eu sinto
Eu sinto o ardor
Desse teu pavor
Eu sinto a tua dor
Mana, eu sinto
Mana, eu sinto
Mana, eu sinto
Mana, eu sinto, yeah yeah yeah
Eu sinto
Esse ardor
Essa dor
Credits
Writer(s): Dino, Valete, Carlos Henrique Benigno, Flow Mc, Maltrapilho
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