Medo do Mar (Memento Homo)
Tarda e normalmente falha
Essa tal fome existencial
Que apressada foge da batalha
E se conforma com as migalhas do Natal
É foda nascer racional
Tem dias em que eu preferia estar morto
O sol latente que queima a minha cara
Parece feito pra me relembrar
Que amor verdadeiro não deixa marcas
E que o que eu sinto logo vai evaporar
Rasgando a noite, vivendo no ar
Eu vejo tudo com a mesma cara de sono
De outrora
Enquanto o amor ecoa
Em quartos a prova de som
Derrubo as paredes com um rugido de tesão
Mas teu cheiro volta, parece uma praga
Arquitetada pra me derrubar
O tilintar das suas falsas palavras
Rondam a minha mente a me atormentar
E quando eu achei que não ia mais chorar
Chorei o dobro pra perder essa cara de sonso
Que eu cismo em sustentar
Então para de olhar pra mim
Meu suor é fruto do degelo
Que de tão misturado ao seu tempero
Disseram nem lembrar meu gosto
De outros tempos
Quando eu ainda não era seu frágil brinquedo
Disfarçado de homem vil e comum
Vidro que te quero caco
Torto, tênue, fraco
Que não tem pra onde ir
Penso, repenso, refaço
Crio uma bula que não vou seguir
Perdão pela falta de tato
Mas incansavelmente tu irá me ver sorrir
Mesmo que torto e a direito
Eu arranque do peito
E tome como meu souvenir
Vejas eu me cansar de lamentar
Nesse escafandro
Sempre falta ar pra respirar
Nesse escafandro
Eu perco o meu medo do mar
Essa tal fome existencial
Que apressada foge da batalha
E se conforma com as migalhas do Natal
É foda nascer racional
Tem dias em que eu preferia estar morto
O sol latente que queima a minha cara
Parece feito pra me relembrar
Que amor verdadeiro não deixa marcas
E que o que eu sinto logo vai evaporar
Rasgando a noite, vivendo no ar
Eu vejo tudo com a mesma cara de sono
De outrora
Enquanto o amor ecoa
Em quartos a prova de som
Derrubo as paredes com um rugido de tesão
Mas teu cheiro volta, parece uma praga
Arquitetada pra me derrubar
O tilintar das suas falsas palavras
Rondam a minha mente a me atormentar
E quando eu achei que não ia mais chorar
Chorei o dobro pra perder essa cara de sonso
Que eu cismo em sustentar
Então para de olhar pra mim
Meu suor é fruto do degelo
Que de tão misturado ao seu tempero
Disseram nem lembrar meu gosto
De outros tempos
Quando eu ainda não era seu frágil brinquedo
Disfarçado de homem vil e comum
Vidro que te quero caco
Torto, tênue, fraco
Que não tem pra onde ir
Penso, repenso, refaço
Crio uma bula que não vou seguir
Perdão pela falta de tato
Mas incansavelmente tu irá me ver sorrir
Mesmo que torto e a direito
Eu arranque do peito
E tome como meu souvenir
Vejas eu me cansar de lamentar
Nesse escafandro
Sempre falta ar pra respirar
Nesse escafandro
Eu perco o meu medo do mar
Credits
Writer(s): Charles Gabriel Silva De Carvalho, Darlan De Jacob Macedo Rodrigues, Kelvin Emerich De Souza, Pedro Henrique Mello Altoé, Pedro Terra Mendel Araruna
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