Fado
Imagina começar essa merda assim
Nunca pensas tanto no início
Como pensas no fim
Eu penso em tudo
Entre mim e a vitória
Tiraram-me o papel
Pra escrever a minha história
Quero ouvi-los falar do que eu faço
Não do que eu sou
Porque eu dou mm o braço
A qualquer mão que o agarrou
Qual é o peso das palavras?
Ou o valor de um sentimento
Há tantas palavras dadas
Tanta coisa cá dentro
Eu tou a procura do que eu não sei
Sei que o sei encontrar
Disse-me o slow j
A escola ensina tanto
Só não ensina a aprender
Tu só vais olhar pra trás
No momento de morrer
Hoje eu diminuo sonhos
Pra caber na sala daula
E eles só tao preocupados
Em não me deixar aumenta-la
Sonhos com a minha cara
Numa nota de quinhentos
Talvez isso é metáfora
Pra não sair das vossas mentes
Religião
É medo da morte
Religião é usar medo
Para alguém ficar mais forte
Aprendam essa merda
Eu não quero ser filho de Deus
Eu só quero que a minha perda
Te ilumine e aos teus
De certa forma ser o gajo
Que foi voltou foi e nunca mais bazou
Fazer o que eu acho
A cima do que alguém mandou
Não ficar pela terra
Porque o céu é tao mais vasto
Esta porta não emperra
Na minha fundação não há desgaste
Eu perco batalhas
Pra ganhar guerras
Eu não vou esconder falhas
Pra ser visto com elas
Sobrevivi este ano
Deixa me viver no próximo
só ha um plano
Fugir do óbvio
Controlo o meu ego
Se olhar pro céu
Quero me sentir pequeno
Não quero ser a cobra
Que morre com o seu veneno
Eu quero uma manobra
Pra fora do mundo terreno
Eu vivo na voz da Amália
A minha vida vai ser um fado
Eu sou Portugalia
MAs por palavras alimentado
Partilhar não é dividir
Pensa no que isso te diz
E só se alguém ouvir
É que está alma é feliz
Não confio em quem pisa plantas
Nem em quem não me olha nos olhos
Só faz isso
Quem tem medo de saber quem somos
É por isso que eu só falo em sons
Pra escolheres se ouves ou não
Eu nunca afirmo que são bons
Eu só constato iluminação
Peço desculpa
Já errei tanto
Eu só tenho vergonha
Desta lista tao grande
Eu vivo na voz da Amália
Ela nunca me deixa pra trás
A vida dela não é pálida
Tanta cor que ela me trás
Diz me o que o Gdsoon trás
Promete que deixarás flores
Na campa onde ele jaz
Sempre que o vejo
Trás um maço de pregos pro seu caixão
Ele saiu do Alentejo
MAs trouxe-o no coração
Eu penso na morte
Desde que sei que sou vivo
Porque eu não quero perder
A única coisa que eu tive
Vida
Ela é minha e só minha
Hoje ela está perdida
É controlada por uma alma vizinha
Alma
O que eu só queria que interessasse
Queria que o corpo não fizesse falta
E que fora dele eu passeasse
Talvez traria igualdade
Talvez assim ninguém trairia
E nas costas esfaqueasse
Maus objetivos
Muita vontade
Nos sempre fomos mais criativos
Pra tudo o que é maldade
Não sei o que fiz ao ego
MAs tentei fazer arte
Não sei se isto é um lego
MAs tou a tentar fazer parte
Sou construção que um puto parte
Sou uma palavra
Sem dicionário pra fazer parte
Parte da arte parte-me
Julgo que o jogo é duro
Game over, try hard
Não pulo este muro
Eu conto o que invento
Perfeito coração
Canto pra ter alento
Ter amor na minha mão
Nunca pensas tanto no início
Como pensas no fim
Eu penso em tudo
Entre mim e a vitória
Tiraram-me o papel
Pra escrever a minha história
Quero ouvi-los falar do que eu faço
Não do que eu sou
Porque eu dou mm o braço
A qualquer mão que o agarrou
Qual é o peso das palavras?
Ou o valor de um sentimento
Há tantas palavras dadas
Tanta coisa cá dentro
Eu tou a procura do que eu não sei
Sei que o sei encontrar
Disse-me o slow j
A escola ensina tanto
Só não ensina a aprender
Tu só vais olhar pra trás
No momento de morrer
Hoje eu diminuo sonhos
Pra caber na sala daula
E eles só tao preocupados
Em não me deixar aumenta-la
Sonhos com a minha cara
Numa nota de quinhentos
Talvez isso é metáfora
Pra não sair das vossas mentes
Religião
É medo da morte
Religião é usar medo
Para alguém ficar mais forte
Aprendam essa merda
Eu não quero ser filho de Deus
Eu só quero que a minha perda
Te ilumine e aos teus
De certa forma ser o gajo
Que foi voltou foi e nunca mais bazou
Fazer o que eu acho
A cima do que alguém mandou
Não ficar pela terra
Porque o céu é tao mais vasto
Esta porta não emperra
Na minha fundação não há desgaste
Eu perco batalhas
Pra ganhar guerras
Eu não vou esconder falhas
Pra ser visto com elas
Sobrevivi este ano
Deixa me viver no próximo
só ha um plano
Fugir do óbvio
Controlo o meu ego
Se olhar pro céu
Quero me sentir pequeno
Não quero ser a cobra
Que morre com o seu veneno
Eu quero uma manobra
Pra fora do mundo terreno
Eu vivo na voz da Amália
A minha vida vai ser um fado
Eu sou Portugalia
MAs por palavras alimentado
Partilhar não é dividir
Pensa no que isso te diz
E só se alguém ouvir
É que está alma é feliz
Não confio em quem pisa plantas
Nem em quem não me olha nos olhos
Só faz isso
Quem tem medo de saber quem somos
É por isso que eu só falo em sons
Pra escolheres se ouves ou não
Eu nunca afirmo que são bons
Eu só constato iluminação
Peço desculpa
Já errei tanto
Eu só tenho vergonha
Desta lista tao grande
Eu vivo na voz da Amália
Ela nunca me deixa pra trás
A vida dela não é pálida
Tanta cor que ela me trás
Diz me o que o Gdsoon trás
Promete que deixarás flores
Na campa onde ele jaz
Sempre que o vejo
Trás um maço de pregos pro seu caixão
Ele saiu do Alentejo
MAs trouxe-o no coração
Eu penso na morte
Desde que sei que sou vivo
Porque eu não quero perder
A única coisa que eu tive
Vida
Ela é minha e só minha
Hoje ela está perdida
É controlada por uma alma vizinha
Alma
O que eu só queria que interessasse
Queria que o corpo não fizesse falta
E que fora dele eu passeasse
Talvez traria igualdade
Talvez assim ninguém trairia
E nas costas esfaqueasse
Maus objetivos
Muita vontade
Nos sempre fomos mais criativos
Pra tudo o que é maldade
Não sei o que fiz ao ego
MAs tentei fazer arte
Não sei se isto é um lego
MAs tou a tentar fazer parte
Sou construção que um puto parte
Sou uma palavra
Sem dicionário pra fazer parte
Parte da arte parte-me
Julgo que o jogo é duro
Game over, try hard
Não pulo este muro
Eu conto o que invento
Perfeito coração
Canto pra ter alento
Ter amor na minha mão
Credits
Writer(s): Pedro Manuel
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