O Doce Gosto do Fracasso

Ouvindo a voz de vários irmãos
Que diziam que ter o poder em mãos era tudo que ia nos salvar
Ouvindo a voz de vários irmãos
Que diziam que ter o poder em mãos era tudo que ia nos matar

É o décimo dia que eu durmo chorando
Em ruas vazias eu sigo vagando
As minhas linhas são nós na garganta
E o choro faz deserto virar oceano
Minha pele quente, minha mente fria
Penso na gente, minha anestesia
Um corpo podre, uma alma vazia
Felicidade pra mim é utopia
Beija minha melancolia e me afaga
Pressão dos problemas vem e me esmaga
Sinto o doce gosto do fracasso
Nos maço de cigarro que a gente traga
A depressão é minha maior praga,
Entre deslizes e crises eu não consigo mais sorrir
E o vermelho das minhas cicatrizes
É da mesma cor que o da sua lingerie
Não posso dormir, vivi o sofrimento
E o tormento que eu sei que eu já não aguento mais
Só salvaram Barrabás, me jogaram na prisão de Alcatraz
Foda-se a fama e os falsos ideais, seus kit caro não vão me curar
E eu prometi que ia chegar no topo
Só pra sentir a brisa e depois me jogar de lá

Ouvindo a voz de vários irmãos
Que diziam que ter o poder em mãos era tudo que ia nos salvar
Ouvindo a voz de vários irmãos
Que diziam que ter o poder em mãos era tudo que ia nos matar
Ouvindo a voz de vários irmãos
Que diziam que ter o poder em mãos era tudo que ia nos salvar
Ouvindo a voz de vários irmãos
Que diziam que ter o poder em mãos era tudo que ia nos matar