Suspeitas
Éramos dois
éramos cem
e caminhávamos em um
Eu lhe olhava
e também lhe fiz um gesto
um sinal comum
E sem pensar em amor ou compreensão
me pus em risco pela minha condição
mas me vi em você
Era um caso assim
pra se cuidar sem exagero ali
como é que faz traduzir
todo o meu lado sem dizer, só rir?
Talvez se eu perguntasse fosse melhor
pensando bem, isso iria ser pior
e algo mau resultar
Eu nunca penso direito
em cada frase que digo
em cada forma e tempo
em cada traço que vivo
não, não é pra mim suspeitar
Eu nunca penso direito
em cada vaso que quebro
em louças que lavo
e amor que endereço
não, mas agora faz bem
E terei que pensar
Todos os diálogos vêm
e com ou sem contrato
são invisíveis, incríveis
na ponta do olhar
Os obstáculos vêm
e o açúcar encarnado
dentro da íris
me incide a te procurar
Dois semi-incompetentes
sem nenhum savoir
trocávamos toques
morrendo de medo de se misturar
Sabendo as regras dos convívios de cor
a gente ia se rompendo dó a dó
pro final se tocar
Eu nunca penso direito
em cada frase que digo
em cada forma e tempo
em cada traço que vivo
não, não é pra mim suspeitar
Eu nunca penso direito
em cada vaso que quebro
em louças que lavo
e amor que endereço
Não, mas agora faz bem
Já não ter que pensar
éramos cem
e caminhávamos em um
Eu lhe olhava
e também lhe fiz um gesto
um sinal comum
E sem pensar em amor ou compreensão
me pus em risco pela minha condição
mas me vi em você
Era um caso assim
pra se cuidar sem exagero ali
como é que faz traduzir
todo o meu lado sem dizer, só rir?
Talvez se eu perguntasse fosse melhor
pensando bem, isso iria ser pior
e algo mau resultar
Eu nunca penso direito
em cada frase que digo
em cada forma e tempo
em cada traço que vivo
não, não é pra mim suspeitar
Eu nunca penso direito
em cada vaso que quebro
em louças que lavo
e amor que endereço
não, mas agora faz bem
E terei que pensar
Todos os diálogos vêm
e com ou sem contrato
são invisíveis, incríveis
na ponta do olhar
Os obstáculos vêm
e o açúcar encarnado
dentro da íris
me incide a te procurar
Dois semi-incompetentes
sem nenhum savoir
trocávamos toques
morrendo de medo de se misturar
Sabendo as regras dos convívios de cor
a gente ia se rompendo dó a dó
pro final se tocar
Eu nunca penso direito
em cada frase que digo
em cada forma e tempo
em cada traço que vivo
não, não é pra mim suspeitar
Eu nunca penso direito
em cada vaso que quebro
em louças que lavo
e amor que endereço
Não, mas agora faz bem
Já não ter que pensar
Credits
Writer(s): Pedro Ferreira
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