Mil e Vinte (Sol Posto, 2020)

Pela minha cabeça cortei um braço
No Burkina Faso hei de me encaixar
Esta nossa conversa só tem um lado
Entro sempre fresco, saio a patinar

Cada um no seu lugar

Calculei, só preciso de um ano, saiu furado
Mas não foi engano, a vida é mesmo assim
Ai quem me dera ser desculpado
Mil e vinte foi bera, mas chegou ao fim

Cada um no seu lugar, enquanto houver amor p'ra dar
Levamos com a molha até a chuva passar
A espera vai longa a posição já cansou
Vai na ventania a porcaria a rolar, passados os ventos vemos Sol a brilhar

O respeito perdura, tu daqui p'ra frente
Posta em armadura, posto p'ra durar
Vou matar esta festa entrego-me à leitura
Acabamos amigos antes de eu quinar

Tu plantaste a hortência fica na memória
E acrescento prudência só te devo a ti
Ai, quem me dera, que outra fosse a história
Mil e vinte foi merda mas chegou ao fim

Cada um no seu lugar, enquanto houver amor p'ra dar
Levamos com a molha até a chuva passar
A espera vai longa, a posição já cansou
Vai na ventania a porcaria a rolar, passados os ventos vemos Sol a brilhar



Credits
Writer(s): Domingos Coimbra, Francisco Ferreira, Manuel Palha, Salvador Seabra, Tomás Wallenstein
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