Chico
A doença do Velho Chico
Matando o povo Ribeiro
E o Mar do Sertão
Não enche nem a panela
Gente sem nome sem voz
Ora bicho hora homem
Contando os ossos e os sóis,
Na Odisseia da Fome.
Saudade da baiana mulata, lavando roupa no rio,
Do sorriso na cara enrugada do pescador ribeirinho,
Rede cheia de nada de volta pra casa,
um copo de cachaça, a panela vazia,
Calango miúdo quarando na cerca,
É filé, é banquete e a boca saliva.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Saltando da Canastra, desaba em poluição,
vira esgoto barragem, já não bastasse o carvão,
Petrolândia, Tacaratu, olho d'água sangrou vendo a tribo sumir,
o Chico de luto, o Piau castigado,
respiram sedados, Piaba e Cari.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Eterniza o cheiro que a rosa exala,
traga pra minha sala não obrigatoriamente alegria,
pelo amor velho Chico, me traga somente água doce e valentia,
ah meu santo de barro corre e pergunta aí pra
nosso senhor.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Matando o povo Ribeiro
E o Mar do Sertão
Não enche nem a panela
Gente sem nome sem voz
Ora bicho hora homem
Contando os ossos e os sóis,
Na Odisseia da Fome.
Saudade da baiana mulata, lavando roupa no rio,
Do sorriso na cara enrugada do pescador ribeirinho,
Rede cheia de nada de volta pra casa,
um copo de cachaça, a panela vazia,
Calango miúdo quarando na cerca,
É filé, é banquete e a boca saliva.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Saltando da Canastra, desaba em poluição,
vira esgoto barragem, já não bastasse o carvão,
Petrolândia, Tacaratu, olho d'água sangrou vendo a tribo sumir,
o Chico de luto, o Piau castigado,
respiram sedados, Piaba e Cari.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Eterniza o cheiro que a rosa exala,
traga pra minha sala não obrigatoriamente alegria,
pelo amor velho Chico, me traga somente água doce e valentia,
ah meu santo de barro corre e pergunta aí pra
nosso senhor.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
Quede Francisco?
Quede mar?
Vou jogando a rede na lama,
Quede chuva Para eu dançar nu,
Nesse chão não nasce nem mandacaru.
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