Insânia

Com olhos de quem vê morrendo,
Toda vida que se mantém de pé,
acordei totalmente atordoado,
Entre crenças de Buda e Maomé.
Toda terra queimando em fogo,
Todo ocultismo em Ascenção,
Toda vida impossibilitada,
Soro ácido rasgando o coração.
E o reino de horrores que criamos
Horas antes de dormir,
mentiras que encenamos, se alastrando,
Até não podermos fugir.
armas manchando os altares,
Sacrifícios em nome de Alá,
Predadores cercando os mares,
Ansiosos por sangue novo.
Bocas minguando a decência,
Engolindo qualquer lixo virtual,
Apodrecem num ciclo vicioso,
A criar os próprios monstros.
E o reino de horrores que criamos,
Horas antes de dormir,
mentiras que encenamos, se alastrando,
Até não podermos fugir.
No conforto da sala de estar,
Sou cobaia de manipulação,
Marionete com trapos de marca,
vou dançando conforme a canção.
Ah, pobres crianças,
pela infancia moderna e sombria,
Absorvendo toda covardia,
sem o amargo do mundo real.
O sangue dos escravos justifica a guerra,
Purifica a terra pelo sal da inocência.
A tendência homicida, conduzindo a vida,
Aos caminhos tortuosos da dor.
E o reino de horrores que criamos,
Horas antes de dormir,
mentiras que encenamos, se alastrando,
Até não podermos fugir.



Credits
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link