Adega Benjamim
Numa calçada de um bairro nobre
Com a mesa posta em reflexão
Pro alimento do desejo pobre
De subordinar em resignação
(E eu só queria a refeição)
Não ter o ouro misturado ao cobre
Pra embargar a mesma proporção
O esforço para que o joelho dobre
A César o que é de César por imposição
"Eu vou cortar
Esse cabelo emaranhado
Pra que entenda de uma vez
Que você não é bem aceito"
Fiz o maluco
E olhei pro outro lado
Questionando "ser freguês
Não pode ser o meu direito?"
(Deus me proteja do conceito)
E refletir
Foi um remédio controlado
Pra enxergar a lucidez
De não agir do mesmo jeito
Fiquei com pena
Da alma desse coitado
Moldado na embriaguez
Da construção que deu defeito
É que o cabelo
No caso era embolado
No pavor da insensatez
De um pretérito imperfeito
Um Benjamim
Pra ser o privilegiado
Se apoia na rigidez
Pelo domínio do sujeito
Um peito que controla
Se escora na fraqueza
É, rapaz!
Desde sempre
O mundo é dominado
Pelos autointitulados superiores
Que carregam valores
Em uma espécie de casta
De um favorecimento que nunca basta
E esse grupo é fechado
Montado na subserviência
Da ignorância
Através da manutenção da carência
Pra fomentar a ganância
Por isso
Fique esperto!
Por que é de lá que sai o gabarito
O errado e o certo
A exclusão em negrito
O costume calcado de perto
O conhecimento restrito
A negligência da individualidade do afeto
A lei
A ordem
E o conflito
Numa calçada de um bairro nobre
Com a mesa posta em reflexão
Pro alimento do desejo pobre
De subordinar em resignação
(E eu só queria a refeição)
Não ter o ouro misturado ao cobre
Pra embargar a mesma proporção
O esforço para que o joelho dobre
A César o que é de César por imposição
"Eu vou cortar
Esse cabelo emaranhado
Pra que entenda de uma vez
Que você não é bem aceito"
Fiz o maluco
E olhei pro outro lado
Questionando "ser freguês
Não pode ser o meu direito?"
(Deus me proteja do conceito)
E refletir
Foi um remédio controlado
Pra enxergar a lucidez
De não agir do mesmo jeito
Fiquei com pena
Da alma desse coitado
Moldado na embriaguez
Da construção que deu defeito
É que o cabelo
No caso era embolado
No pavor da insensatez
De um pretérito imperfeito
Um Benjamim
Pra ser o privilegiado
Se apoia na rigidez
Pelo domínio do sujeito
Com a mesa posta em reflexão
Pro alimento do desejo pobre
De subordinar em resignação
(E eu só queria a refeição)
Não ter o ouro misturado ao cobre
Pra embargar a mesma proporção
O esforço para que o joelho dobre
A César o que é de César por imposição
"Eu vou cortar
Esse cabelo emaranhado
Pra que entenda de uma vez
Que você não é bem aceito"
Fiz o maluco
E olhei pro outro lado
Questionando "ser freguês
Não pode ser o meu direito?"
(Deus me proteja do conceito)
E refletir
Foi um remédio controlado
Pra enxergar a lucidez
De não agir do mesmo jeito
Fiquei com pena
Da alma desse coitado
Moldado na embriaguez
Da construção que deu defeito
É que o cabelo
No caso era embolado
No pavor da insensatez
De um pretérito imperfeito
Um Benjamim
Pra ser o privilegiado
Se apoia na rigidez
Pelo domínio do sujeito
Um peito que controla
Se escora na fraqueza
É, rapaz!
Desde sempre
O mundo é dominado
Pelos autointitulados superiores
Que carregam valores
Em uma espécie de casta
De um favorecimento que nunca basta
E esse grupo é fechado
Montado na subserviência
Da ignorância
Através da manutenção da carência
Pra fomentar a ganância
Por isso
Fique esperto!
Por que é de lá que sai o gabarito
O errado e o certo
A exclusão em negrito
O costume calcado de perto
O conhecimento restrito
A negligência da individualidade do afeto
A lei
A ordem
E o conflito
Numa calçada de um bairro nobre
Com a mesa posta em reflexão
Pro alimento do desejo pobre
De subordinar em resignação
(E eu só queria a refeição)
Não ter o ouro misturado ao cobre
Pra embargar a mesma proporção
O esforço para que o joelho dobre
A César o que é de César por imposição
"Eu vou cortar
Esse cabelo emaranhado
Pra que entenda de uma vez
Que você não é bem aceito"
Fiz o maluco
E olhei pro outro lado
Questionando "ser freguês
Não pode ser o meu direito?"
(Deus me proteja do conceito)
E refletir
Foi um remédio controlado
Pra enxergar a lucidez
De não agir do mesmo jeito
Fiquei com pena
Da alma desse coitado
Moldado na embriaguez
Da construção que deu defeito
É que o cabelo
No caso era embolado
No pavor da insensatez
De um pretérito imperfeito
Um Benjamim
Pra ser o privilegiado
Se apoia na rigidez
Pelo domínio do sujeito
Credits
Writer(s): Thiago Dos Santos Gama, Guilherme Pimenta E Almeida
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