Autopoiese

Dá um soco na parede
Quem sabe o tempo volta
Alguma coisa te sufoca
E não te deixa opção
Toda questão que eu não entendo
no final é uma lição
Dar um soco na parede,
É minha forma de expressão.
Teu quarto obscuro
Tua cama uma prisão
Não haverá nenhum refúgio
Sem tua movimentação.

Não há em mim mais solidão,
Quando me vejo em plena ação,
Sempre que lembro da missão,
Eu me permito a solução
Eu tentei mudar,
Mas não deu tempo
Deixo meu canto gritar
Pro universo me escutar
Matei no peito e caminhei,
Passei por cima de um deserto,
Fiz meu melhor e sosseguei,
Fiz sempre o certo pelo certo,
Agora sim
Vejo que presto,
Agora sinto que eu despertei,
E me tornei meu novo eu,
Mas sempre levo meu antigo junto,
Todas as vezes que eu desabei,
Foram os momentos de maior estudo,
E quando eu não estive no conjunto,
Catei meus troços
Me recriei.



Credits
Writer(s): Alison Diogo Knak, Diego Dutra Maracci, Ricardo Kittel Pohlmann, Roberto Kittel Pohlmann
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