Anjos e Demônios

Aos poucos formam-se os ciclos, escrito no fim das épocas
E aos ímpios os resquícios, Babylon cairá por terra
Eu sou a luz, a paz e o espírito mesmo com tanta guerra
Na beira do precipício do abismo da nova era
Bem vindo a saga severa onde a maldade não altera
Seja quem é e não erra porque o bicho pega
E é quando o tempo se fecha que até o demônio reza
E é pela paz que até ele espera
Confesso que andei por muito tempo perdido
Fazendo isso por vocês sendo que nem precisam disso
Assumindo um compromisso com a responsa
Porque sei que sem mérito, ela mesmo vem e toma
Então doma sua mente antes que ela entre em coma
É que a vida não mente, por isso que te assombra
E o mundo coleciona uns doente que aprisionam
Os que se sente menos gente só porque não tem uma goma

E não é 1 caso em 100, é tipo 1000 pra cada 5
E é como ser refém com a cabeça na mora de cinco bico
E ainda se achar o culpado
Por não ter um motivo que o pudesse manter vivo
É outra mãe que chora, lágrima de um filho
E os deuses comemoram outro sacrifício
E assim concretizam rituais malignos
Em benefício de um falso benigno
E eu preciso manter o equilíbrio
Daquilo que sou e de tudo que sinto
Assim engatilho e atiro o que acredito
Porque o coração é a batida que sigo
E foi no silêncio que encontrei motivos
Para viver e ser mais do que isso e vi
Que esse convívio com os conflitos ainda me ataca
Mas foi na lucidez que achei remédio pra minha alma
E na calma com os pés descalços caminho pelo descaso
Já de saco cheio com esses devaneios não concretizados
Mas é com o que te salvo ou é com o que eu me mato

E eu sou grande demais para sonhos tão pequenos
E eu vou regar minha paz pra não ficar ao relento

É chuva de veneno e morremos aos poucos
Tô preso à mim mesmo e eu mesmo tô morto
Pra poucos ou muitos, já nem faço conta
De quem me quer bem ou de quem só me aponta
E a ponta do lápis se aponta
Meu mundo é minha goma, essa rua é uma zona
À mercê de sintomas que só proliferam
Mais ego e afrontas, mais virá vingança

E há séculos incrédulos não se conectam
A mesma frequência do amor do universo
Um poeta antiético vendo o mistério da fé
Que altera a dúvida de um cético e eu
Psicografo alguns versos na qual me elevo
E venero meu Deus por em mim escreve-los
E manter consciência no cérebro

Me recupero em orações que expõe corações
A pureza, a certeza e as sessões de ascensões
Que te levam a clareza
Então creia e não inveje, irmão, apenas seja
E receba seu mérito de peito aberto
Eu navego na periferia do interno
E a levo no altar do meu coração
Traficando informação pra quem depende de visão
Que a vida é um mistério, uma doce ilusão
Que mesmo com luz e boa intenção
Eu sei que tentarão me por na tentação
Por eu gerar ação em uma geração
Que gera a sua extinção e este fim é em vão
Porque fingem que são amor e coração
Porém no dia do juízo com remorso pagarão
Com remorso pagarão

Anjos e demônios, anjos e demônios
Anjos e demônios, anjos e demônios
Anjos e demônios, anjos e demônios
Anjos e demônios, anjos e demônios

Bonguera, Triburbana
O conhecimento é a chave da evolução da mente, irmão
A alma é eterna, o espírito é eterno
Somos eternos, irmão, somos eternos
São José dos Campos, Zona Sul, Vale do Paraíba
Matrero, estamos vivos



Credits
Writer(s): Saymon Bonifacio Do Nascimento, Emerson Augusto Rodrigues
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