Intro

Semente de peixe
É cerrado
É mar que virou mangaba
Caliandra, candombá
É um pedaço das espinhas
Das jangadas que hoje jatobá
É o peixe que querendo o céu
Aprendeu a carcará
É a vivência aqui
E a lembrança acolá
É o disse-me-disse
Entre falésias e chapadas:
Ribanceira não é falácia, mas
Sempre convém
Se desmanchar;
E justamente por ser de lá
Carrega o costume
Broto do mude
É sertão satélite
Tromba d'água
Vinda de um olho açude
É o agora
Memória dos momentos
É o desejo tinta
Na cidade-monumento
De antenas aradas
E tomadas raízes.
É uma risada
Cheia de sábios enganos
Marmotas e gambiarrices
É o cotidiano encantado
De um nordeste gaiato
No cerrado mágico
E aí versa, visse



Credits
Writer(s): Kira_de Kira_de
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