Penumbra

Provocando brigas, rebelde nas madrugadas
Sou detectado por seres noturnos
Felinos, bêbados depressivos perdidos num labirinto
Que queima como os cigarros que acendo e só trago metade
Pois a chuva apaga as memórias dos dias que tive insônia
Mas tu dormias sonhando comigo, torcendo pra que eu não fosse
Mas já estava perto de casa, respirando de novo
Tranquilo, calmo como se fosse um outro
Conheço as ruas que passo, vivo aqui há anos
Não temo nada que paira em volta desse lugar
Esquecido, vivendo no escuro, nos becos do abandono
Preciso sair da bolha pobre, sem graça, previsível
Que não entende o estilo na cara dessa mesmice
Como Kandinsky, real, quase não falho
Rabisco esse quadro com o vermelho do meu sangue
E o preto da minha alma tão jovem, perdida, mas ainda viva
Sou Khabib, levo a grana
Me aposento sem derrota, mas detesto isso tudo, Kyrgios
Choro de desespero
Karamazov e Os Ratos que levam tudo que tenho
Os problemas batem à porta cobrando
Como se restasse algo além das dores
A penumbra e o medo do amanhã
Só tenho mais um dia pra pagar o que devo
Sendo massacrado e culpado por coisas que nem conheço
Morro aos poucos paranóico com vozes que nem existem



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