Dançando
Se eu pudesse contar pro mundo
Sobre a cor da liberdade
Como um conto de saudade
Bem no caos dessa cidade
Contaria uma história da infância
Com retrato de criança, esperança
E verdade
Se eu dissesse pra tu
Que a vida é boa
Fosse numa canoa
Remando pela beirada
Apreciando a estrada
Sem contar tempo futuro
Sem cortar as próprias asas
Te mostrasse a terra preta
Coberta de entulho seco
Abrigo de caracol
Raíz longa igual lençol
Estirada no caminho
Pé de flor bem miudinho
Rodeado de minhoca
Na memória a mandioca e a
Roda que gira a gente
Chão coberto de semente
E a formiga me inspirando
E os tico- tico cantando e
Os pé de pau me olhando
E a vida sem ter motivo
Me dando amor e abrigo
E eu dançando, dançando
SE eu pudesse
Tacava pedra n'água pra molhar
Tuas canelas
E os peixes nadar correndo
E o soim alí te vendo
Lambendo manga madura
Quão doce, qual rapadura
Pra adoçar tua solidão
Te daria a minha mão
Pra tu não cair na água e quando
Tu fosse vindo
Da lama já se saindo
De novo, eu lá te jogava
E os tico-tico cantando e os
Pés de pau me olhando
E a maraca tocando e o canto de
Unha sujando
E a vida, sem ter motivo me
Dando amor e abrigo
E eu dançando, dançando
Até começa tudo de novo
E eu lembrar que, se eu
Pudesse e o dinheiro não desse
Eu te daria a fé
Mas se tu quisesse e o
Teu tempo desse
Tu que seria a terra
Nossa mãe, Mulher
E a vida sem ter motivo, nos daria
Amor e abrigo e a gente seguia
Dançando, dançando, dançando
Sobre a cor da liberdade
Como um conto de saudade
Bem no caos dessa cidade
Contaria uma história da infância
Com retrato de criança, esperança
E verdade
Se eu dissesse pra tu
Que a vida é boa
Fosse numa canoa
Remando pela beirada
Apreciando a estrada
Sem contar tempo futuro
Sem cortar as próprias asas
Te mostrasse a terra preta
Coberta de entulho seco
Abrigo de caracol
Raíz longa igual lençol
Estirada no caminho
Pé de flor bem miudinho
Rodeado de minhoca
Na memória a mandioca e a
Roda que gira a gente
Chão coberto de semente
E a formiga me inspirando
E os tico- tico cantando e
Os pé de pau me olhando
E a vida sem ter motivo
Me dando amor e abrigo
E eu dançando, dançando
SE eu pudesse
Tacava pedra n'água pra molhar
Tuas canelas
E os peixes nadar correndo
E o soim alí te vendo
Lambendo manga madura
Quão doce, qual rapadura
Pra adoçar tua solidão
Te daria a minha mão
Pra tu não cair na água e quando
Tu fosse vindo
Da lama já se saindo
De novo, eu lá te jogava
E os tico-tico cantando e os
Pés de pau me olhando
E a maraca tocando e o canto de
Unha sujando
E a vida, sem ter motivo me
Dando amor e abrigo
E eu dançando, dançando
Até começa tudo de novo
E eu lembrar que, se eu
Pudesse e o dinheiro não desse
Eu te daria a fé
Mas se tu quisesse e o
Teu tempo desse
Tu que seria a terra
Nossa mãe, Mulher
E a vida sem ter motivo, nos daria
Amor e abrigo e a gente seguia
Dançando, dançando, dançando
Credits
Writer(s): Luana Florentino
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