La D'onde Eu Vivo

Lá donde eu vivo um carijó acorda o dia
Entoando a melodia do alvorecer da campanha
Lá donde eu vivo o chimarrão respeita a volta
De vez em quando se solta uma vaneira que acompanha
O meu rincão tem riqueza e tem beleza
E o esplendor da natureza florece a cada manhã
Pelo arvoredo os sabias e as curruirinhas
João de Barro tessourinhas e na lagoa os tarrans

Lá donde eu vivo Pago gaúcho
Donde o luxo é ter um rancho e uma prenda
Um bom cavalo e um cusco amigo
Baixo do estribo pelas lidas da fazenda

La donde eu vivo o maneador é bem sovado
E o potro por mais criado a esta soga se sujeita
E pra'os bocais tem serviço em quantidade
Lá se doma de verdade não se inventa e nem se enfeita
Lá donde eu vivo volta e meia ainda se ecuta
O grito das reculutas ecoando nas coxilhas
E todo ano a gaúchada bem pilchada
Se apresenta acomodada pra o desfile
Farroupilha
Lá donde eu vivo rincão sagrado
Donde o passado não se queda nos retrato
Gente de campo fibra guerreira
Mescla fronteira de chimango e maragato



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