Mão Agreste

Às horas eram escassas sem o ser
E nem eu fui capaz de me deter
Ouve uma mão agreste que me levou

Sei pouco da infância e dos meus pais
Não sei de cor os nomes e os locais
Houve uma mão agreste que me levou

Grito para o vento onde estou
Escrevo nos livros quem sou
Fugindo desta mão
Da mão que é tão agreste que me levou

Levou-me e não me pude despedir
Roubou-me e sem saber deixei-me ir
Aos dias de uma vida que me travou

E fecho os olhos turvos de chorar
E aguardo o fim que não quero adiar
O fim p'lo ser agreste que me domou

Grito para o vento onde estou
Escrevo nos livros quem sou
Fugindo desta mão
Da mão que é tão agreste que me levou

Grito para o vento onde estou
Fugindo do destino que me tramou



Credits
Writer(s): Mariana Froes
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