Meus Pés na Chuva
No encontro das águas mantive meus pés no chão (meus pés no chão)
Dentro da bolha que tinha o ar pra respirar (todo ar)
Tudo muda o tempo inteiro e nada me basta
Quando vale o amor que cê pensa que tinha me dado? (meus pés na chuva)
Não vira nada
Ecos no estômago (respira)
Clamo por seu retorno
Todos sabem os cães da casa rodeiam meu corpo
Solidários tentam me reanimar
Sou uma folha quase morta onde a luz da lua passa e se refrata
Meu sangue na página é como dádiva
Obra de arte, bandeira hasteada
Gosto de ver navios no horizonte
Mas sem seu amor todo horizonte é uma fenda que me arrasta
Como televisão ligada na sala de jantar
Reflexo nos prédios, Hotel Faial, Edifício Daros
A forma como a chuva acoberta meu corpo é perfeita demais
Deve ser proposital, um ensaio da estação
Brilha, brilha estrelinha tão distante
Meus lamentos ecoam, se dispersam e me despertam de um sonho
Agora sou eu quem rodeia os cachorros, buscando um amigo
Um elo corroído pelo marasmo, força do tempo
Às vezes pareço comigo mesmo
Às vezes sou um estranho a um espelho
Um quadro esquecido no museu
Um spam removido para as lixeiras de Deus
As folhas secam no varal e revelam mofo
Vou ter que esperar, deixar de molho
Assim como a lama que seca e a tempestade que governa gira o meu coração
Na roda gigante da solidão
Como é difícil tentar e tentar
Tentar e tentar
Como é difícil buscar e tentar
Tentar e buscar algo
Busca as forças pra sair da fenda
Das profundezas de um dia frio
Tanta chuva
Ao redor a névoa
Tento mais não consigo fugir
Quando for chegar a hora preciso estar calma para me jogar
Quando abrir o dia vou buscar o que for meu
Meu, meu, meu...
Caem os escombros
Vejo toda dor
Uma tarde fria
Você não está (você não está)
Caem os escombros (caem os escombros)
Cobrem os meus sonhos
Nessa tarde fria você não está
Dentro da bolha que tinha o ar pra respirar (todo ar)
Tudo muda o tempo inteiro e nada me basta
Quando vale o amor que cê pensa que tinha me dado? (meus pés na chuva)
Não vira nada
Ecos no estômago (respira)
Clamo por seu retorno
Todos sabem os cães da casa rodeiam meu corpo
Solidários tentam me reanimar
Sou uma folha quase morta onde a luz da lua passa e se refrata
Meu sangue na página é como dádiva
Obra de arte, bandeira hasteada
Gosto de ver navios no horizonte
Mas sem seu amor todo horizonte é uma fenda que me arrasta
Como televisão ligada na sala de jantar
Reflexo nos prédios, Hotel Faial, Edifício Daros
A forma como a chuva acoberta meu corpo é perfeita demais
Deve ser proposital, um ensaio da estação
Brilha, brilha estrelinha tão distante
Meus lamentos ecoam, se dispersam e me despertam de um sonho
Agora sou eu quem rodeia os cachorros, buscando um amigo
Um elo corroído pelo marasmo, força do tempo
Às vezes pareço comigo mesmo
Às vezes sou um estranho a um espelho
Um quadro esquecido no museu
Um spam removido para as lixeiras de Deus
As folhas secam no varal e revelam mofo
Vou ter que esperar, deixar de molho
Assim como a lama que seca e a tempestade que governa gira o meu coração
Na roda gigante da solidão
Como é difícil tentar e tentar
Tentar e tentar
Como é difícil buscar e tentar
Tentar e buscar algo
Busca as forças pra sair da fenda
Das profundezas de um dia frio
Tanta chuva
Ao redor a névoa
Tento mais não consigo fugir
Quando for chegar a hora preciso estar calma para me jogar
Quando abrir o dia vou buscar o que for meu
Meu, meu, meu...
Caem os escombros
Vejo toda dor
Uma tarde fria
Você não está (você não está)
Caem os escombros (caem os escombros)
Cobrem os meus sonhos
Nessa tarde fria você não está
Credits
Writer(s): Makalister Tartari Antunes, Beli Remour, Bruno Rv
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