Sementes ao Vento

São tão leves as sementes
Carregadas pelo vento
Seguindo distintas vertentes
Caem na terra sem lamento

Mas, não Eu, mas não Eu
Mas, não Eu, mas não Eu

A chuva as desperta pra vida
Florescem em pura beleza
Mas de uma folha atrevida
Se lança ao sol com destreza

Mas, não Eu, mas não Eu
Mas, não Eu, mas não Eu

Assim é o ciclo da carne
Da planta, do fruto
O sol, morre e renasce
Borboletas rompendo casulos
Dois corpos febris e o milagre

Mas, não Eu, mas não Eu
Mas, não Eu, mas não Eu
Mas, não Eu, mas não Eu



Credits
Writer(s): Claudio Da Matta, Daniel Figueiredo
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