Intro

As palavras navegam em mim
Percorrem meus mares, dão sentido aos meus mares
Eu grito minhas palavras sagradas
E ao gritar tiro o manto
Rasgo o manto que insiste em tornar-me invisível
Minhas palavras dançam como ondas
Mudam como as marés
Cortam, cortam e ferem
Denunciam e revelam o esconderijo do carrasco
Gastam o couro do chicote
São ecos de tempos ancestrais
Espectros
Minhas palavras foram tecidas há muito, muito tempo atrás
Mas permanecem intocadas
A 150 por hora na pista
Uso a medicina e amenizo minha sina
Aumento o fluxo, foco na mira

Mente blindada
Corpo fechado
Alma focada
Sangue alcalino, sangue alcalino
Mente blindada
Corpo fechado
Alma focada
Sangue alcalino

Acordo do pesadelo
Agradeço
Wake e bake
Logo cedo
Vejo caos no mundo inteiro
Vírus, nesse desgoverno
Mudo o enredo

Pedra no teto de vidro, Ê
Nós não aponta dedo, Ê
Ainda tô inteiro, Ê
Nesse nevoeiro
Eu não sigo o roteiro
Domo a cena
Domo o medo
É sagrado
Não é segredo
É mais que certo, certeiro
É o caminho do guerreiro
Firmo o ponto no terreiro
Acendo um torpedo
E assimilo o terpeno
Ainda quero o mermo
E não menos
Tamo sobrevivendo
Entre a cura e o veneno
Pra não ser pequeno
O alcance do legado
Terceiro milênio
Tudo registrado
Busque sorrir
Sem ter que ser filmado
Não conte os planos
Não explane seus cálculos
Plante seus sonhos
E colha seus atos
Não perca o contato
Com seus aliados
Não esqueça seus antepassados
Não repita os erros passados
Não sirva o opressor
Escolha seu lado
Honre sua vez nesse solo sagrado



Credits
Writer(s): Antonio Cesar De Vargas, Daniel Sydenstricker Oliveira, Igor Dubois Da Fonseca, Pedro Alexander Fonseca Soares
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