Liturgia
É que para mim quase nada dava vontade
Quase nasci aborrecido, farto de tenra idade
Vamos la ver
Estudos acompanhados com facilidade
Passar para dar orgulho que em casa tem crueldade
Quando alguém quer
Os choros da minha mãe alguém está a ligar
Nunca para dar boas novas
É de novo alguém foi enterrado hoje
Comemoro, mas por dentro sinto-me a gritar
Que estar distante deixou-me marcado
Tanto que os danos hoje
Fazem não querer viver mais
Perguntares porque não sais
Já não sei quem faz parte disso
Ou quem são os pais dos meus pais
Todas outras que me convidam
Para estar eu sinto-me a mais
Que a família sofre distante
Num instante eu não sou capaz
De nada, alma pesada
Chora distância
Me mata, me cura e pede desculpa brada
Sozinho em casa
O Kevin de forte põe outra capa
Risos no rosto
Para ver se as lágrimas que escorrem tapam
E se os amigos vão
Pensando que é o canhão
Já ando perdido a muito
Drogas nem são ilusão
É alusão a consulta ter sido a minha canção
Psicóloga
Para as coisas que eu não tenho poder na mão
Acendo a luz no meu quarto
Que cá dentro só anda mais escuro
É tão difícil no presente
Mas aqui só pensam no futuro
As vezes eu penso na corda
E mano quando eu acordo me seguro
Pensando que essa coisa é doença
E como toda a doença tem cura
Eu vou estar bem
Vou estar bem
Se a dor não tomar conta de mim
Para mim, é difícil
A chuva em mar
Mas o sol já vem
Já vem
Há muito tempo a dizer-me
Que amanhã vou ficar bem
E o engraçado é tu veres parvoíce
Mas eu deprimo desde o Sensay
Desde a família que morreu no início
Da juventude e o Vito, nem sei
Como eu me aguento neste precipício
Juro mais um dia aqui é bravura
Faço música como um suicídio
Sou poeta por esta dor que perdura
Eu vou estar bem
Se a dor não tomar conta de mim
Já vem há muito tempo a dizer-me
Que amanhã
Acendo a luz no meu quarto
Que cá dentro só anda mais escuro
Descansa em paz Sensay
Descansa em paz Duda
As vezes eu penso na corda
E mano quando eu acordo me seguro
Descansa em paz meu bro Vito
Eu vou estar bem
Quase nasci aborrecido, farto de tenra idade
Vamos la ver
Estudos acompanhados com facilidade
Passar para dar orgulho que em casa tem crueldade
Quando alguém quer
Os choros da minha mãe alguém está a ligar
Nunca para dar boas novas
É de novo alguém foi enterrado hoje
Comemoro, mas por dentro sinto-me a gritar
Que estar distante deixou-me marcado
Tanto que os danos hoje
Fazem não querer viver mais
Perguntares porque não sais
Já não sei quem faz parte disso
Ou quem são os pais dos meus pais
Todas outras que me convidam
Para estar eu sinto-me a mais
Que a família sofre distante
Num instante eu não sou capaz
De nada, alma pesada
Chora distância
Me mata, me cura e pede desculpa brada
Sozinho em casa
O Kevin de forte põe outra capa
Risos no rosto
Para ver se as lágrimas que escorrem tapam
E se os amigos vão
Pensando que é o canhão
Já ando perdido a muito
Drogas nem são ilusão
É alusão a consulta ter sido a minha canção
Psicóloga
Para as coisas que eu não tenho poder na mão
Acendo a luz no meu quarto
Que cá dentro só anda mais escuro
É tão difícil no presente
Mas aqui só pensam no futuro
As vezes eu penso na corda
E mano quando eu acordo me seguro
Pensando que essa coisa é doença
E como toda a doença tem cura
Eu vou estar bem
Vou estar bem
Se a dor não tomar conta de mim
Para mim, é difícil
A chuva em mar
Mas o sol já vem
Já vem
Há muito tempo a dizer-me
Que amanhã vou ficar bem
E o engraçado é tu veres parvoíce
Mas eu deprimo desde o Sensay
Desde a família que morreu no início
Da juventude e o Vito, nem sei
Como eu me aguento neste precipício
Juro mais um dia aqui é bravura
Faço música como um suicídio
Sou poeta por esta dor que perdura
Eu vou estar bem
Se a dor não tomar conta de mim
Já vem há muito tempo a dizer-me
Que amanhã
Acendo a luz no meu quarto
Que cá dentro só anda mais escuro
Descansa em paz Sensay
Descansa em paz Duda
As vezes eu penso na corda
E mano quando eu acordo me seguro
Descansa em paz meu bro Vito
Eu vou estar bem
Credits
Writer(s): Raul Eduardo
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