Linha

A manhã ensolarada
Bateu na janela
Regada de um vento de frio
E já vem, trazido pelos pais
E já vem, irmãos de sangue
Divisa de afetos
O amor não nasce em linha reta

Os ventos da casa
Se debatem por todos os lados
E já sentem o caminho da porta
De onde vêm, as palavras nas bocas?
De onde vêm, os senões, os sermões
Os por quês?
O sentir desconhece uma linha reta

Uma vez desatado
De procura em procura
Nos leitos, nas rodas, nas ruas
Pra onde vão, as ideias que revolvem nas mentes?
Pra onde vão, as certezas que afiam os dentes?
A razão não caminha em linha reta

A noite encantada
Desfaz as estradas
Coloca à prova
Tudo o que vi
Como ir, sem nada nas mãos
Como ir, com tudo nos olhos
Como ir, sem nada nas mãos
Como ir, com tudo nos olhos
A fé tateia uma só linha reta

Uma vez desatado
De procura em procura
Nos leitos, nas rodas, nas ruas
Pra onde vão, as ideias que revolvem nas mentes?
Pra onde vão, as certezas que afiam os dentes?
A razão não caminha em linha reta

A noite encantada
Desfaz as estradas
Coloca à prova
Tudo o que vi
Como ir, sem nada nas mãos
Como ir, com tudo nos olhos
Como ir, sem nada nas mãos
Como ir, com tudo nos olhos
A fé tateia uma só linha reta

A noite encantada
Desfaz as estradas
Coloca à prova
Tudo o que vi
Como ir, sem nada nas mãos
Como ir



Credits
Writer(s): Tiago Rinaldi
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