A Ti, a Ausência

Haverá o dia em que não terei mais tuas marcas
Nem meus gestos negros imitando os seus movimentos
Haverá o dia da minha infância
Em que expurgarei o vômito pulsante da tua
Ausência virulenta
Haverá o dia da guilhotina
Que cortará os porões da memória onde tua
Voz já foi ouvida
Haverá o dia em que abrirei o livro dos atos
E farei o serviço da morte de apontar
A consciência que guiará teu destino
Haverá o dia que amarei sem antecedentes
E a dor das partidas não remeterão mais a ti



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