Quando o corpo não te convém

Se o corpo não te convém, não deites fora
Se a liberdade não te convém, está bem calado

Se a alma não te tem, não te libertes
Ora me vejo, ora me falho
Se a verdade não te tem
Então engana-me um pouco, faz-me de parvo

A madrugada não condiz comigo
Só mais um bocado, não estou em sarilhos
A instabilidade é só comigo
Só mais um instante, já estou sem abrigo

É a vontade do corpo se exibir
Deixa-o exibir amor, só quero ir
É a vontade do corpo se inibir
Deixa-o sentir, não deixes fugir
O corpo que é teu, só teu

Não sei porque me convém toda esta
Falta de senso, só nunca penso
Se sou ausente não é por mal
É para aliviar esta ansiedade
Não renovar minha confusão, estou bem calado

A sociedade não condiz comigo
Deixa-me ser roubado e a cantar sozinho
Para contar desilusões, só um contabilista
Faz-me querer ser surdo, voltar a minha vista

Sim, é o nosso corpo sim, aceita-o assim, amor
Sim, é o nosso corpo sim, aceita-o assim, amor

É a vontade do corpo se exibir
Deixa-o exibir amor, só quero ir
É a vontade do corpo se inibir
Deixa-o sentir, não deixes fugir
O corpo que é teu, só teu

Se o corpo não te convém, não deites fora
Se a liberdade não te convém, está bem calado
Se do teu dedo não te quiseres servir
Então não julgues
Se das pernas não te quiseres servir
Então não fujas do corpo que é teu



Credits
Writer(s): Guilherme Marta
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