Hobby
Sete da manhã
Outro espaço-tempo
Nem ressaca é
É um prolongamento
Um café e um cigarro
Pa' enganar a fome
E as mentiras do amanhã
São o que a alma come
Eu não nasci pronto para a palhaçada
Na verdade nunca acho graça a quase nada
E menti compulsivamente a cada risada
Rir disfarça o fado de uma alma trancada
Finge que eu não estou aqui
Não controlo aquilo que faço
Acredita que à mesa
Ainda sei ser um palhaço
Olha agora para mim
Perdeste o meu melhor momento
Ainda tenho uma plateia
A arder com o meu grande talento
Nunca fiquei ao teu lado
Desculpa, eu sei que parecia
Ia num comboio p'ra a lua
A viver a minha fantasia
Escondi-me atrás das cortinas
À espera que fosses dormir
Finge que cais nas mentiras
E vamos os dois a sorrir
Finge que eu não estou aqui
Não controlo aquilo que faço
Acredita que à mesa
Ainda sei ser um palhaço
Olha agora para mim
Perdeste o meu melhor momento
Ainda tenho uma plateia
A arder com o meu grande talento
Andámos armados em santos
Até nos faltar paciência
Não entres no quarto dos monstros
Eles vivem da nossa essência
Nunca soubemos fazer
Uma prova cega de romance
Ficámos só olhos nos olhos
À espera de ter uma chance
Eu sei e tu também
Eu sei e tu também
Que esta foi a última viagem
No ponteiro do meu cronómetro de romances falhados
Então ouve-me
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o homem de ninguém
Eu não sou o hobby de ninguém
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o homem de ninguém
Eu não sou o hobby de ninguém
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o homem de ninguém
Eu não sou o hobby de ninguém
Não sou hobby de ninguém
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o homem de ninguém
Eu não sou o hobby de ninguém
Meu amor, dorme em paz
Depois da morte ninguém volta p'ra trás
Meu amor, dorme em paz
Depois da morte ninguém volta p'ra trás
Outro espaço-tempo
Nem ressaca é
É um prolongamento
Um café e um cigarro
Pa' enganar a fome
E as mentiras do amanhã
São o que a alma come
Eu não nasci pronto para a palhaçada
Na verdade nunca acho graça a quase nada
E menti compulsivamente a cada risada
Rir disfarça o fado de uma alma trancada
Finge que eu não estou aqui
Não controlo aquilo que faço
Acredita que à mesa
Ainda sei ser um palhaço
Olha agora para mim
Perdeste o meu melhor momento
Ainda tenho uma plateia
A arder com o meu grande talento
Nunca fiquei ao teu lado
Desculpa, eu sei que parecia
Ia num comboio p'ra a lua
A viver a minha fantasia
Escondi-me atrás das cortinas
À espera que fosses dormir
Finge que cais nas mentiras
E vamos os dois a sorrir
Finge que eu não estou aqui
Não controlo aquilo que faço
Acredita que à mesa
Ainda sei ser um palhaço
Olha agora para mim
Perdeste o meu melhor momento
Ainda tenho uma plateia
A arder com o meu grande talento
Andámos armados em santos
Até nos faltar paciência
Não entres no quarto dos monstros
Eles vivem da nossa essência
Nunca soubemos fazer
Uma prova cega de romance
Ficámos só olhos nos olhos
À espera de ter uma chance
Eu sei e tu também
Eu sei e tu também
Que esta foi a última viagem
No ponteiro do meu cronómetro de romances falhados
Então ouve-me
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o homem de ninguém
Eu não sou o hobby de ninguém
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o homem de ninguém
Eu não sou o hobby de ninguém
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o homem de ninguém
Eu não sou o hobby de ninguém
Não sou hobby de ninguém
Não sou o hobby de ninguém
Não sou o homem de ninguém
Eu não sou o hobby de ninguém
Meu amor, dorme em paz
Depois da morte ninguém volta p'ra trás
Meu amor, dorme em paz
Depois da morte ninguém volta p'ra trás
Credits
Writer(s): Vasco Ruivo
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