Último Ato
É o fim de tudo
As estrelas caíram, fiz o que pude e não me arrependo
Um brinde ao futuro
Sotúrnico
Guto
Em busca do tesouro
Afluindo pelas curvas do rio
Que deságua no mar do medo
Já estive em batalhas que poucos venceram
Mas ainda encontro motivos pra olhar em volta
E acreditar que tudo passa, mesmo que o céu caia
As águas correm de novo, não devo temer nada
Sonho com amores que nunca aconteceram, mas já acabaram
É tudo um presságio
Está escrito e não posso fugir de mim mesmo
Não queria dizer quem sou, quem fui pouco importa
Mas em cada linha estampo minha cara
Ainda que turva, é o retrato de uma vida dura
Lutando contra a indiferença e o ódio
Daqueles que me olham com desprezo
Eu miro de soslaio
Não tenho porquê revidar, o maior inimigo é meu reflexo
Evito sair à luz do dia, mas parado aqui estou criando raízes
Queria ser um pássaro, sem casa ou propósito
Seguindo o vento que leva embora estações e tragédias
Fugindo do tempo ruim e partindo para um lugar seguro
O silêncio é a autodefesa de quem já cansou de gritar
Por paz e salvação nessa terra desgraçada
Sem graça, cor e esperança
Quem sabe tudo mude
"Eu não me considero um artista popular de rap
E... Sei lá, você vai ficando mais velho
E começa a perceber também o que funciona pra você
O que você consegue fazer bem
E o que você se sente bem fazendo"
Tenho medo do que me falam por isso rimo rápido
Ninguém me entende, estou livre
Mas quando olho com calma sinto nojo, desgosto
Vontade de sumir, ficar só
Não sei porque me chamam de amigo
Não conheço ninguém e evito qualquer proximidade
Quebro tudo que toco e conversas me levam ao pecado
Quando canto, estou orando
Por mim, por minha mãe
Sei que ela reza de volta
Toda riqueza que faço devolvo pro mundo
Pois nada é meu de fato, é tudo dos céus
Daqui nada levo, que Deus me perdoe
E que meus últimos dias sejam tranquilos
Me enterre com meus versos
Minhas batidas, meus erros e acertos
Abandono meu corpo, mas permaneço intacto
Vagando em outro plano
Feliz pelo que conquistei, mas ainda insatisfeito
Poderia ter sido mais que isso
Quem sabe numa próxima vinda
Retornarei sendo importante
Pra mim, para os outros
Minha música não é um vinho caro
Apreciado, equilibrado
É um vinho estragado, amargo
Esquecido no canto e na memória de quem evitou tocá-lo
Dessa vida me despeço sem olhar pra trás
Sem remorso, sem vitórias, sem sucesso
Em pedaços
As estrelas caíram, fiz o que pude e não me arrependo
Um brinde ao futuro
Sotúrnico
Guto
Em busca do tesouro
Afluindo pelas curvas do rio
Que deságua no mar do medo
Já estive em batalhas que poucos venceram
Mas ainda encontro motivos pra olhar em volta
E acreditar que tudo passa, mesmo que o céu caia
As águas correm de novo, não devo temer nada
Sonho com amores que nunca aconteceram, mas já acabaram
É tudo um presságio
Está escrito e não posso fugir de mim mesmo
Não queria dizer quem sou, quem fui pouco importa
Mas em cada linha estampo minha cara
Ainda que turva, é o retrato de uma vida dura
Lutando contra a indiferença e o ódio
Daqueles que me olham com desprezo
Eu miro de soslaio
Não tenho porquê revidar, o maior inimigo é meu reflexo
Evito sair à luz do dia, mas parado aqui estou criando raízes
Queria ser um pássaro, sem casa ou propósito
Seguindo o vento que leva embora estações e tragédias
Fugindo do tempo ruim e partindo para um lugar seguro
O silêncio é a autodefesa de quem já cansou de gritar
Por paz e salvação nessa terra desgraçada
Sem graça, cor e esperança
Quem sabe tudo mude
"Eu não me considero um artista popular de rap
E... Sei lá, você vai ficando mais velho
E começa a perceber também o que funciona pra você
O que você consegue fazer bem
E o que você se sente bem fazendo"
Tenho medo do que me falam por isso rimo rápido
Ninguém me entende, estou livre
Mas quando olho com calma sinto nojo, desgosto
Vontade de sumir, ficar só
Não sei porque me chamam de amigo
Não conheço ninguém e evito qualquer proximidade
Quebro tudo que toco e conversas me levam ao pecado
Quando canto, estou orando
Por mim, por minha mãe
Sei que ela reza de volta
Toda riqueza que faço devolvo pro mundo
Pois nada é meu de fato, é tudo dos céus
Daqui nada levo, que Deus me perdoe
E que meus últimos dias sejam tranquilos
Me enterre com meus versos
Minhas batidas, meus erros e acertos
Abandono meu corpo, mas permaneço intacto
Vagando em outro plano
Feliz pelo que conquistei, mas ainda insatisfeito
Poderia ter sido mais que isso
Quem sabe numa próxima vinda
Retornarei sendo importante
Pra mim, para os outros
Minha música não é um vinho caro
Apreciado, equilibrado
É um vinho estragado, amargo
Esquecido no canto e na memória de quem evitou tocá-lo
Dessa vida me despeço sem olhar pra trás
Sem remorso, sem vitórias, sem sucesso
Em pedaços
Credits
Writer(s): Gustavo Macedo
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