Esse Cara Aqui
Quando entrei pela porta da frente
Todos olharam pra mim
Conseguiam farejar meu medo
Sabiam que eu não era dali
Foi quando um senhor me puxou pelo braço
E perguntou o que eu fazia da vida
Confesso que fiquei sem graça
Bem, não custava nada socializar
E assim te chamam de comuna e populista
De criminoso e anarquista, de fanático radical
E acendendo um charuto alguém comenta
Que você não leva jeito pra essa vida de burguês
Esse cara aqui não sabe como se portar
Esse cara aqui não sabe como se explicar
Esse cara aqui não sabe quando se calar
Esse cara aqui não sabe qual é o seu lugar
Depois eu entrei pela porta dos fundos
De novo olharam pra mim
Achavam que pelo meu jeito
Eu devia ser de outro pedigree
Foi quando um rapaz cutucou minhas costas
E pediu-me emprestado um isqueiro
Disse que ia ficar devendo
E começamos a conversar
E assim te chamam de reaça e fascista
De careta e conformista, de burgês e conservador
E enrolando um baseado ele te condena
Pra você não há espaço nessa luta contra o sistema
Esse cara aqui não sabe como se portar
Esse cara aqui não sabe como se explicar
Esse cara aqui não sabe quando se calar
Esse cara aqui não sabe qual é o seu lugar
E assim te dizem
Que você é o pior de todos
Já que vive em cima do muro
Por que não pensa em si jogar?
E por um segundo
Os inimigos juntam forças
Pra despachar esse intruso
Que invadiu seu corredor
Esse cara aqui não sabe como se portar
Esse cara aqui não sabe como se explicar
Esse cara aqui não sabe quando se calar
Esse cara aqui devia mesmo, devia mesmo
É se matar
Todos olharam pra mim
Conseguiam farejar meu medo
Sabiam que eu não era dali
Foi quando um senhor me puxou pelo braço
E perguntou o que eu fazia da vida
Confesso que fiquei sem graça
Bem, não custava nada socializar
E assim te chamam de comuna e populista
De criminoso e anarquista, de fanático radical
E acendendo um charuto alguém comenta
Que você não leva jeito pra essa vida de burguês
Esse cara aqui não sabe como se portar
Esse cara aqui não sabe como se explicar
Esse cara aqui não sabe quando se calar
Esse cara aqui não sabe qual é o seu lugar
Depois eu entrei pela porta dos fundos
De novo olharam pra mim
Achavam que pelo meu jeito
Eu devia ser de outro pedigree
Foi quando um rapaz cutucou minhas costas
E pediu-me emprestado um isqueiro
Disse que ia ficar devendo
E começamos a conversar
E assim te chamam de reaça e fascista
De careta e conformista, de burgês e conservador
E enrolando um baseado ele te condena
Pra você não há espaço nessa luta contra o sistema
Esse cara aqui não sabe como se portar
Esse cara aqui não sabe como se explicar
Esse cara aqui não sabe quando se calar
Esse cara aqui não sabe qual é o seu lugar
E assim te dizem
Que você é o pior de todos
Já que vive em cima do muro
Por que não pensa em si jogar?
E por um segundo
Os inimigos juntam forças
Pra despachar esse intruso
Que invadiu seu corredor
Esse cara aqui não sabe como se portar
Esse cara aqui não sabe como se explicar
Esse cara aqui não sabe quando se calar
Esse cara aqui devia mesmo, devia mesmo
É se matar
Credits
Writer(s): Eduardo Seabra
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