Pra Aquele que Espera o Bloco Passar
Padre Quincas não sabia que o seu amor morrera
Foi ouvir ao som dos sinos pela boa de uma freira
E atirou-se do telhado arrependido da batina
O pierrô da sacristia foi atrás da colombina
Josefina foi cantora, dançarina e faxineira
Mas em sua cova rasa lê-se apenas "mãe solteira"
Se foi amante ou namorado já não faz mais diferença
Dá as mãos a padre Quincas, não importa sua crença
Chega mais, chega mais, não reclama
É a morte que chama você pra sambar
Pois a vida não deixa barato
Pra aquele que espera o bloco passar
Vem pro banquete desses corpos inermes
Vossa excelência, mestre-sala dos vermes
Vem guiar nossos espíritos tortos
Ó, mãe suprema! Porta-bandeira dos mortos
O magistrado Cavalcanti deixou os bens pro orfanato
Pra compensar aquele acordo que condenou o cara errado
Mas na última sentença pouco vale a indulgência
Não há pena mais pesada que a sua consciência
Jeremias o coveiro, como um perdido peregrino
Perguntava às caveiras se acreditavam em destino
Mas elas nunca respondiam, só mostravam seu sorriso
Zombando da inocência da sua breve condição de vivo
Chega mais, chega mais, não reclama
É a morte que chama você pra sambar
Pois a vida não deixa barato
Pra aquele que espera o bloco passar
Chega mais, chega mais, não reclama
É a morte que chama você pra sambar
Pois a vida não deixa barato
Pra aquele que espera o bloco passar
Vem pro banquete desses corpos inermes
Vossa excelência, mestre-sala dos vermes
Vem guiar nossos espíritos tortos
Ó, mãe suprema! Porta-bandeira dos mortos
Vem pro banquete desses corpos inermes
Vossa excelência, mestre-sala dos vermes
Vem guiar nossos espíritos tortos
Ó, mãe suprema! Porta-bandeira dos mortos
Inspirado pela ideia de que a morte não tem hora
O sambista atormentado dedilhou sua viola
Pensou que nos seus versos viveria por inteiro
Mas um dia veio o bloco e carregou o cancioneiro
Chega mais, chega mais, não reclama
É a morte que chama você pra sambar
Pois a vida não deixa barato
Pra aquele que espera o bloco passar
Chega mais, chega mais, não reclama
É a morte que chama você pra sambar
Pois a vida não deixa barato
Pra aquele que espera o bloco passar
Foi ouvir ao som dos sinos pela boa de uma freira
E atirou-se do telhado arrependido da batina
O pierrô da sacristia foi atrás da colombina
Josefina foi cantora, dançarina e faxineira
Mas em sua cova rasa lê-se apenas "mãe solteira"
Se foi amante ou namorado já não faz mais diferença
Dá as mãos a padre Quincas, não importa sua crença
Chega mais, chega mais, não reclama
É a morte que chama você pra sambar
Pois a vida não deixa barato
Pra aquele que espera o bloco passar
Vem pro banquete desses corpos inermes
Vossa excelência, mestre-sala dos vermes
Vem guiar nossos espíritos tortos
Ó, mãe suprema! Porta-bandeira dos mortos
O magistrado Cavalcanti deixou os bens pro orfanato
Pra compensar aquele acordo que condenou o cara errado
Mas na última sentença pouco vale a indulgência
Não há pena mais pesada que a sua consciência
Jeremias o coveiro, como um perdido peregrino
Perguntava às caveiras se acreditavam em destino
Mas elas nunca respondiam, só mostravam seu sorriso
Zombando da inocência da sua breve condição de vivo
Chega mais, chega mais, não reclama
É a morte que chama você pra sambar
Pois a vida não deixa barato
Pra aquele que espera o bloco passar
Chega mais, chega mais, não reclama
É a morte que chama você pra sambar
Pois a vida não deixa barato
Pra aquele que espera o bloco passar
Vem pro banquete desses corpos inermes
Vossa excelência, mestre-sala dos vermes
Vem guiar nossos espíritos tortos
Ó, mãe suprema! Porta-bandeira dos mortos
Vem pro banquete desses corpos inermes
Vossa excelência, mestre-sala dos vermes
Vem guiar nossos espíritos tortos
Ó, mãe suprema! Porta-bandeira dos mortos
Inspirado pela ideia de que a morte não tem hora
O sambista atormentado dedilhou sua viola
Pensou que nos seus versos viveria por inteiro
Mas um dia veio o bloco e carregou o cancioneiro
Chega mais, chega mais, não reclama
É a morte que chama você pra sambar
Pois a vida não deixa barato
Pra aquele que espera o bloco passar
Chega mais, chega mais, não reclama
É a morte que chama você pra sambar
Pois a vida não deixa barato
Pra aquele que espera o bloco passar
Credits
Writer(s): Eduardo Seabra
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