Vulcão (Horas)

Em seu quarto eu apago, ela deita ao meu lado
Minha dose do fim, uma noite a mais
Madrugada acordado, ainda são três e um quarto
Me perdendo em ti, encontro alguma paz
Não sei porquê, todos também
Mas o valor, eu enxergo bem
Um coração cansado de sofrer
Na hora de sua solidão, eu irei até você
Se é assim, quem vai julgar?
Eu não, eu não, eu não vou negar
Que o que sai de nossas bocas denuncia nossos corações
Ela sorriu, mas sem querer
Eu não, eu não, não pude entender
Quanta beleza há em ti?
Seu corpo queima, queima em mim
Na escuridão, queima em mim como um vulcão
Um vulcão em erupção

Esmola ao malandro na caça
Mal olhado ao olhar assassino
Ferro contra ferro ao espadachim
Minha alma não esta em estado de graça
Sou o louco de Pamplona
Tenho medo do riso da lua
Barata com seu véu de negror, horror!
Tudo está então sobre um extintor
Ouço como um barulho de campana
É a má hora que me chama
No oco das noites, campa
Um sinal, dois sinais
Contei mais de quatorze horas
A hora é uma lágrima, tu choras
Meu coração cante, vá, não conte mais agora
Não!



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