Anotações de uma vida selvagem

Sempre que ouvi falar, disseram que armas só são de fogo
E servem para atestar as valências de um nobre povo
É o contraste de quem perde e de quem possui
E é achar que a vida assim não me instrui

São regras são, sem tréguas não
E em vão, em vão... Nem me vão compreender
Só resta a mão que tenho para escrever

Sobre tudo isto eu nem sei, se o que é bom tem poder
Ao pé desta travessa que me servem sobre as trevas
E esta vida selvagem molha
Quem não nasce livre com poder de escolha

São regras são, sem tréguas não
E em vão, em vão... Nem me vão compreender
Só resta a mão que tenho para escrever
E não negam não, não negam não
E em vão, em vão... Nem me vão compreender
Só resta a mão que tenho para escrever

São regras são, sem tréguas não
E em vão, em vão... Nem me vão compreender
Só resta a mão que tenho para escrever
Não negam não, não negam não, não negam não em vão...
Só resta a mão que tenho para escrever



Credits
Writer(s): António Sousa
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