Poema Fúnebre (Demo)
É uma pena
Quem para e pensa
Acaba sofrendo a pena
De uma sentença
Semeado em saraiva
E terra tenra
O brilho do broto
Descansa em dor plena
Como se o sol desaparecesse
As dezessete e cinquenta
E a lua tomasse a cor sangrenta
É noite de Halloween
É importante para ti
Também para mim
Uma vez no ano os mortos
Saem dos túmulos e pisam nos jardins
Do cemitério assim
Marchando de porta em porta
Com um olhar carmesim
Tolos aqueles que se amedrontam
Com os que aqui já não se encontram
Bendito aqueles que os enfrentam
E assim espantam
Os mortos e mortas das portas
É com esse ar febril
Com uma canção fúnebre
Que reside o covil
Lapidado em azul anil
Talvez não seja necessário
Tomar tanto espaço
O dia é brilhante e
Há coisas a fazer
Não tem a crer que o tolo sol pode desmerecer
Ou entristecer
Afinal só os bravos
Andam no anoitecer
E também os atormentados
O astro precisa de um alto astral
O astro reside no antro em espiral
A entropia ou o caracol
É com certeza muito maior
Que a arrogância de um orador menor
Enquanto aqueles que procuram
Na ciência a resolução
Da equação do universo
Os mortos descansam em solo fértil
Dos nutrientes dos corpos decrépitos
Paralisados sob madeira ou concreto
Mas todos eles se foram
Com um lado secreto
Do seu pensar, decerto
Há tantas coisas que a lua
Influencia nas ruas
A caminhada dos vampiros e dos zumbis
Das almas perdidas e das alcateias
É Halloween
Não precisa terminar assim
A lua está cheia e o céu nublado
Isso não precisa entristecer seu quarto
Pois a dor que a consome é do erro de um homem
Que esta tentativa não seja inútil
Embora talvez seja mais fútil
Do que penso em meu culto
Que possa florescer mesmo com o açoite
E brilhe antes da meia noite
Quem para e pensa
Acaba sofrendo a pena
De uma sentença
Semeado em saraiva
E terra tenra
O brilho do broto
Descansa em dor plena
Como se o sol desaparecesse
As dezessete e cinquenta
E a lua tomasse a cor sangrenta
É noite de Halloween
É importante para ti
Também para mim
Uma vez no ano os mortos
Saem dos túmulos e pisam nos jardins
Do cemitério assim
Marchando de porta em porta
Com um olhar carmesim
Tolos aqueles que se amedrontam
Com os que aqui já não se encontram
Bendito aqueles que os enfrentam
E assim espantam
Os mortos e mortas das portas
É com esse ar febril
Com uma canção fúnebre
Que reside o covil
Lapidado em azul anil
Talvez não seja necessário
Tomar tanto espaço
O dia é brilhante e
Há coisas a fazer
Não tem a crer que o tolo sol pode desmerecer
Ou entristecer
Afinal só os bravos
Andam no anoitecer
E também os atormentados
O astro precisa de um alto astral
O astro reside no antro em espiral
A entropia ou o caracol
É com certeza muito maior
Que a arrogância de um orador menor
Enquanto aqueles que procuram
Na ciência a resolução
Da equação do universo
Os mortos descansam em solo fértil
Dos nutrientes dos corpos decrépitos
Paralisados sob madeira ou concreto
Mas todos eles se foram
Com um lado secreto
Do seu pensar, decerto
Há tantas coisas que a lua
Influencia nas ruas
A caminhada dos vampiros e dos zumbis
Das almas perdidas e das alcateias
É Halloween
Não precisa terminar assim
A lua está cheia e o céu nublado
Isso não precisa entristecer seu quarto
Pois a dor que a consome é do erro de um homem
Que esta tentativa não seja inútil
Embora talvez seja mais fútil
Do que penso em meu culto
Que possa florescer mesmo com o açoite
E brilhe antes da meia noite
Credits
Writer(s): Mailton Olinto De Oliveira Lemos
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