O Vitor tá certo
Ó... acho melhor não escutar esse som, hein?!
"O Vitor tá errado? Não, o Vitor tá certo"
Não escuta, essa porra é gatilho
A trilha que eu trilho é fora do trilho
Vejo o anúncio vender puro malte
Quando eu bebo percebo que é milho
Agora o papo é hype
Até deu saudade dos hippies
Hip hop e rap
Escrito na lápide R.I.P.
Eu tô descansando em paz
Fico rindo desses moleques
Olha que brabo os caras brigando
No estacionamento do Méqui
É muito festim e confete
Continuo de boa e rindo
Simular tiroteio, que feio
Campanha para lançar single
Até os old school
Tão entrando na pilha da net
O gelo vai ficando azul
Nesse irracional pileque
Me descasque diante do mundo
Fique à vontade, siga a intuição
Se eu me chamasse Raimundo
Seria uma rima, não a solução
Quem tem internet fala o que quer
Seja homem, seja mulher
Trafica te trata como usuário
Assim como quem vende software
Viciado em mentir
Viciado em se expor
Confecciona inimigo
Perde o amigo, ganha seguidor
Vive entrave, nada suave
Bola na trave, aguda grave
Vive na rave, mas não quer a grave
Crazy kamikaze
Suicida, sui generis
"Me entuba", see you later
O Brasil não é pra amadores
Senhores, só temos vaga pra hater
Deus seja louvado, tá escrito no seu money
Deus foi criado, imagem e semelhança do homem
Ganância à tona, Amazônia em chama
Em tal panorama, a Terra é plana
Fala! E aí, manda a ideia!
Como é? Alterar a bula do RAP?
Como é a história, véi?!
Deixar mais suave pra tocar em rádio e televisão?
Tá viajando, é? Onde é que tu que vive?
Na Hungria? Aqui é Brasil, fi...
Negacionismo político, negacionismo na arte
O celular é chinês e tu vende american way of life?!
Se eu te encontrar vou te dar uma pá e mandar: cave!
Enquanto aperto um beck para relaxar, suave
Suave, suave, não tá, né?!...
Eis aqui o derradeiro ato da peça
A mentira que é suave e depressa
Tudo errado, não mando recado
Fiz a denúncia, fui condenado
Matar a matéria não mata as ideias
Depois de mim, elas vêm com mais força
Porque elas são à prova de bala
Acredite, elas são à prova de forca
Penso, logo existo, René Descartes
Condenado a ser livre, Jean-Paul Sartre
Foda-se o carrasco que quer meu descarte
Morro como homem, renasço como mártir
Nem todo macho é escroto
Nem toda fêmea é santa
O inferno são sempre os outros
Quem posta seus males espanta
Quem posta seus males espalha
A rede social é o espelho
Da sociedade que elege canalha
E seu repressor aparelho
"O Vitor tá errado? Não, o Vitor tá certo"
"O Vitor tá errado? Não, o Vitor tá certo"
"O Vitor tá errado? Não, o Vitor tá certo"
Não escuta, essa porra é gatilho
A trilha que eu trilho é fora do trilho
Vejo o anúncio vender puro malte
Quando eu bebo percebo que é milho
Agora o papo é hype
Até deu saudade dos hippies
Hip hop e rap
Escrito na lápide R.I.P.
Eu tô descansando em paz
Fico rindo desses moleques
Olha que brabo os caras brigando
No estacionamento do Méqui
É muito festim e confete
Continuo de boa e rindo
Simular tiroteio, que feio
Campanha para lançar single
Até os old school
Tão entrando na pilha da net
O gelo vai ficando azul
Nesse irracional pileque
Me descasque diante do mundo
Fique à vontade, siga a intuição
Se eu me chamasse Raimundo
Seria uma rima, não a solução
Quem tem internet fala o que quer
Seja homem, seja mulher
Trafica te trata como usuário
Assim como quem vende software
Viciado em mentir
Viciado em se expor
Confecciona inimigo
Perde o amigo, ganha seguidor
Vive entrave, nada suave
Bola na trave, aguda grave
Vive na rave, mas não quer a grave
Crazy kamikaze
Suicida, sui generis
"Me entuba", see you later
O Brasil não é pra amadores
Senhores, só temos vaga pra hater
Deus seja louvado, tá escrito no seu money
Deus foi criado, imagem e semelhança do homem
Ganância à tona, Amazônia em chama
Em tal panorama, a Terra é plana
Fala! E aí, manda a ideia!
Como é? Alterar a bula do RAP?
Como é a história, véi?!
Deixar mais suave pra tocar em rádio e televisão?
Tá viajando, é? Onde é que tu que vive?
Na Hungria? Aqui é Brasil, fi...
Negacionismo político, negacionismo na arte
O celular é chinês e tu vende american way of life?!
Se eu te encontrar vou te dar uma pá e mandar: cave!
Enquanto aperto um beck para relaxar, suave
Suave, suave, não tá, né?!...
Eis aqui o derradeiro ato da peça
A mentira que é suave e depressa
Tudo errado, não mando recado
Fiz a denúncia, fui condenado
Matar a matéria não mata as ideias
Depois de mim, elas vêm com mais força
Porque elas são à prova de bala
Acredite, elas são à prova de forca
Penso, logo existo, René Descartes
Condenado a ser livre, Jean-Paul Sartre
Foda-se o carrasco que quer meu descarte
Morro como homem, renasço como mártir
Nem todo macho é escroto
Nem toda fêmea é santa
O inferno são sempre os outros
Quem posta seus males espanta
Quem posta seus males espalha
A rede social é o espelho
Da sociedade que elege canalha
E seu repressor aparelho
"O Vitor tá errado? Não, o Vitor tá certo"
"O Vitor tá errado? Não, o Vitor tá certo"
Credits
Writer(s): Vitor Barbosa
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