A Insistência das Manhãs

Pebarebagudum, dum
Iero, iera
Pebarebagudum, dum
Iero, iera

Pebarebagudum, dum
Iero, iera
Pebarebagudum, dum

Não ceder à paralisia, é preciso seguir
Adiante como quem se recusa a alargar
As bordas dos rasgos, o latejar da tristeza

Apalpando o cardíaco, abafando as vísceras
E mesmo assim não ocultar de si o rastro do
Dissabor sob a língua, o coração arranhado
Ruído na vitrola

O último colapso, o último colapso
Os castelos são todos de areia, meu bem
E você finge não notar

Pebarebagudum, dum
Iero, iera
Pebarebagudum, dum
Iero, iera

Pebarebagudum, dum
Iero, iera
Pebarebagudum, dum

Não ceder à paralisia, é preciso seguir
Adiante como quem se recusa a alargar
As bordas dos rasgos, o latejar da tristeza

Apalpando o cardíaco, abafando as vísceras
E mesmo assim não ocultar de si o rastro do
Dissabor sob a língua, o coração arranhado
Ruído na vitrola

O último colapso, o último colapso
Os castelos são todos de areia, meu bem
E você finge não notar

Não ceder à paralisia, é preciso prosseguir
Como quem acende o sol
A morte e o renascer
Todo santo dia



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